A chegada do
Deus salvador vai renovar a esperança do povo desanimado e firmar os passos das
pessoas abatidas. O terceiro domingo do Advento é marcado também pela coleta da
Campanha para a Evangelização, que este ano nos apresenta o tema: “Eu vos
anuncio uma grande alegria” Lc 2, 10
Estamos
nos aproximando do Natal; com alegria aguardamos a grande festa da vida, o
nascimento de Jesus. O Natal de Jesus nos recorda o grande amor de Deus pela
humanidade, manifestado na vilazinha de Nazaré na pessoa de Maria, que acolheu
no ventre o Emanuel, Deus Conosco.
Jesus afirma que
João Batista é o precursor e que
ele próprio é o Messias vindo ao mundo para realizar a boa-nova do reino: dar vista aos cegos, curar os enfermos, ressuscitar os mortos. Com o mesmo compromisso missionário com que João Batista preparou as estradas do Senhor, possamos neste tempo dispor a nossa vida e missão para a chegada de Jesus.
Leitura
do Livro de Isaías - Is 35,1-6a.10
“Alegrem-se o
deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores
como o narciso, exulte com brados de alegria.
Ser-lhe-á dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron.
Verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos
fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: “Tende
coragem, não temais: Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar a
recompensa. Ele próprio vem salvar-nos”.
Então se abrirão os olhos dos cegos e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então
o coxo saltará como um cervo e a língua do mudo cantará de alegria. Os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles
virão a Sião cantando louvores, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão
o prazer e o contentamento e acabarão a dor e os gemidos”.
Homilia de Padre Marcos Belizário
Ferreira
Nos dez
versículos do texto evangélico a questão central é obviamente a resposta de
Jesus à questão colocada por João Batista “mediante os seus discípulos”.
Todavia por João ter-se presente o contexto: do cárcere, no qual se encontra, João “ouve falar das obras de Cristo”. Isto justifica o envio de discípulos a Jesus: então já não eram as obras de Cristo que o convenciam?
Jesus enumera o
tipo de obras em que pode ser reconhecido, em linha com os grandes anúncios
proféticos (Is 29,18-19; 35,5-6; 61,1).
É surpreendente, mas significativa, a frase conclusiva: “Feliz daquele que não se escandaliza por causa de Mim!”. Então, esse tipo de “obras” pode escandalizar? Porquê?
A esta altura é
inevitável um esclarecimento posterior, ou seja: qual é o Jesus de Nazaré que
estamos procurando e esperando? Segundo modelos já prontos e sem surpresas? Ou
então, com a previsão de sair da Belém dos presépios, para os seus “presépios”
e as suas presenças ainda escandalosas?
Quando, de fato,
nos dirigimos de verdade a Ele e começamos a experimentar a sua presença – ou a
Sua passagem junto do homem – Deus é surpresa e mistério inalcançável:
é “Aquele que há-de vir”(como João Batista manda perguntar a Jesus), é Aquele que se manifesta próximo e presente, ou seja, o Deus-conosco (Emanuel) correspondente a tantas esperanças da humanidade de ser recriada e reordena, salva das falências e das incoerências da própria condição humana.
Ainda hoje, todo regresso à radicalidade e à coerência evangélica tende a ser julgado inoportuno e incômodo. O “farisaísmo” revive sempre em espíritos e ambientes medíocres!
Finalmente, a conversão autêntica a que devemos abrir-nos é a de pedirmos a Deus um coração grande: no seu oposto está uma memória mesquinha e fechada, incapaz de reconhecer o caminho para Belém, onde Jesus de Nazaré se tornou o “Emanuel”dos últimos.
A PAZ, A ALEGRIA.
Este terceiro domingo do Advento é o domingo da alegria. O movimento internacional “Pax Christi” convida-nos a rezar pela paz em particular neste dia.
é “Aquele que há-de vir”(como João Batista manda perguntar a Jesus), é Aquele que se manifesta próximo e presente, ou seja, o Deus-conosco (Emanuel) correspondente a tantas esperanças da humanidade de ser recriada e reordena, salva das falências e das incoerências da própria condição humana.
Para esperar e
encontrar Deus – mesmo na sua vinda natalícia (e sacramental) – a Palavra
bíblica de hoje orienta a atitude de fé para três considerações fundamentais.
Antes de mais, na resposta de Jesus aos discípulos de João Batista, as “obras”, que dão crédito e delineiam a identidade D'Aquele que está para vir, estão dispostas de tal modo que a última e que resume a todas é o anúncio da boa notícia aos pobres. Ainda hoje, todo regresso à radicalidade e à coerência evangélica tende a ser julgado inoportuno e incômodo. O “farisaísmo” revive sempre em espíritos e ambientes medíocres!
A PAZ, A ALEGRIA.
Este terceiro domingo do Advento é o domingo da alegria. O movimento internacional “Pax Christi” convida-nos a rezar pela paz em particular neste dia.
A paz e a alegria: duas grandes riquezas que queremos para o nosso mundo. Na
preparação da chegada do Menino Jesus, refletirmos para dar um real
conteúdo à nossa esperança, ver como estas palavras “paz” e “alegria” podem
ressoar no coração de cada um:
procurar propor gestos concretos que vão neste sentido para os habitantes do bairro ou da cidade; procurar que a nossa oração nesse pouco tempo de espera, seja mais verdadeira e consequente na vida concreta.
PAI SANTO QUISESTES QUE A VOSSA IGREJA FOSSE, NO MUNDO, FONTE DE SALVAÇÃO PARA TODAS AS NAÇÕES, A FIM DE QUE A OBRA DE CRISTO QUE VEM CONTINUE ATÉ O FIM DOS TEMPOS. AUMENTAI EM NÓS O ARDOR DA EVANGELIZAÇÃO, DERRAMANDO O ESPÍRITO PROMETIDO, E FAZEI BROTAR EM NOSSOS CORAÇÕES A RESPOSTA DA FÉ. POR CRISTO, NOSSO SENHOR, AMÉM.
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procurar propor gestos concretos que vão neste sentido para os habitantes do bairro ou da cidade; procurar que a nossa oração nesse pouco tempo de espera, seja mais verdadeira e consequente na vida concreta.
PAI SANTO QUISESTES QUE A VOSSA IGREJA FOSSE, NO MUNDO, FONTE DE SALVAÇÃO PARA TODAS AS NAÇÕES, A FIM DE QUE A OBRA DE CRISTO QUE VEM CONTINUE ATÉ O FIM DOS TEMPOS. AUMENTAI EM NÓS O ARDOR DA EVANGELIZAÇÃO, DERRAMANDO O ESPÍRITO PROMETIDO, E FAZEI BROTAR EM NOSSOS CORAÇÕES A RESPOSTA DA FÉ. POR CRISTO, NOSSO SENHOR, AMÉM.
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Cf Giuseppe Casarin , Leionário
Comentado , Advento- Natal , Paulus , Lisboa , 2009