A liturgia do III Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da
reflexão iniciada no domingo passado. Recorda, uma vez mais, que Deus
ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida plena e verdadeira.
A resposta do
homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de
identificação com Jesus.
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a
pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a
todos chama à salvação.
A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de
Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de
resposta adequada ao chamamento de Deus.
No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem
seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a
entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de
adesão a Jesus e ao Evangelho.
A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve”
– isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem
ser absolutizados.
Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a viver
de olhos postos no mundo futuro – quer dizer, a dar prioridade aos valores
eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.
Evangelho
(Mc 1,14-20): Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galiléia,
proclamando a Boa Nova de Deus: “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está
próximo. Convertei-vos e crede na Boa Nova”.
Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e o irmão Então disse-lhes: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.
E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo um pouco adiante, viu também Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão, João, consertando as redes no barco. Imediatamente, Jesus os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, puseram-se a seguir Jesus.
Convertei-vos e crede na Boa Nova
No 3º Domingo do Tempo Comum - Ano B, a Igreja convida-nos a nos converter e, com Jesus nos diz: “Convertei-vos e crede na Boa Nova” Por tanto, devemos fazer o que nós diz Jesus Cristo, corrigindo e melhorando o que seja necessário.
Toda ação humana conecta com o desígnio eterno de Deus sobre nós e com a vocação a escutar Jesus, segui-lo em tudo e para tudo e, proclamá-lo tal como o fizeram os primeiros discípulos, tal como o fizeram e procuramos fazê-lo milhões de pessoas.
Agora é a oportunidade de encontrar a Deus em Jesus Cristo; agora é o momento de nossa vida que empalma com a eternidade feliz ou desgraçada; agora é o tempo que Deus nos oferece para encontrar-nos com Ele, viver como seus filhos e fazer que os acontecimentos diários tenham a carga divina que Jesus Cristo com sua vida no tempo lhes imprimiu.
Não podemos perder a oportunidade presente!: Esta vida mais ou menos comprida
no tempo, mas sempre curta, pois “a figura deste mundo passa” (1Cor 7,31).
Assim, as horas, os dias, os meses e os anos, não são para mal gastá-los, nem para aposentar-se e passá-los sem pena nem glória com um simples “vamos indo”.
São para viver aqui e agora o que Jesus proclamou no Evangelho salvador: viver em Deus, amando-o todo e a todos.
E, assim os que amaram Maria, Mãe de
Deus e nossa Mãe; os santos; os que foram fiéis até o fim da vida terrenal puderam
escutar: “‘Parabéns, servo bom e fiel! (...): Vem
participar da alegria do teu senhor!’” (Mt 25,23).
Convertamo-nos! Vale a pena!: amaremos, e seremos felizes desde agora.
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Convertamo-nos! Vale a pena!: amaremos, e seremos felizes desde agora.
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