"EU AGRADEÇO A DEUS DE TODO O CORAÇÃO JUNTO COM TODOS OS SEUS JUSTOS REUNIDOS! QUE GRANDIOSAS SÃO AS OBRAS DO SENHOR, ELAS MERECEM TODO AMOR
E ADMIRAÇÃO" Salmo 110
"Hoje, 20 de janeiro de 2015 foi um dia muito especial, pois estive
em Fontaine-lès-Dijon na casa onde nasceu
SÃO BERNARDO DE CLARAVAL.
Na verdade a construção que encontrei é mais atual, está sobre a antiga casa da família de São Bernardo.
Fui recebido pelo
Sr Dominique Jeanpetit (Presidente da Associação São Bernardo de
Fontaine-lès-Dijon), ele foi extremamente amável pois abriu as portas da casa e
sobretudo da capela (anexa a residência).
Como poderão ver celebrei a
missa em honra de São Sebastião por razões de comunhão com o Padroeiro do Rio
de Janeiro, mas as leituras foram de hoje mesmo e aproveitei o Salmo 110, 1-2
"Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos
reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo amor e
admiração" e assim falei sobre a importância de São Sebastião e São
Bernardo na vida e na história dos cristãos.Os exemplos e a
coragem que nos dão os santos e santas.
Assim pois com
humildade e respeito beijei o chão onde esta marcado o lugar em que São
Bernardo nasceu.
Também aqui em Dijon na mesma Igreja de São Miguel duas alegrias, a
primeira o altar lateral de Nossa Senhora da Boa Esperança ou do Manto Azul,
onde rezei o Rosário. Depois rezei emocionadíssimo diante dos restos mortais de
SANTA ELIZABETH DA TRINDADE, rezei a oração de Vésperas e agradeci pelas vida
da santa carmelita que fez sua Primeira Comunhão na Igreja de São Miguel, não
posso deixar de lembrar que é importante estar diante dos restos mortais de uma
mulher, uma religiosa carmelita tão importante, no ano em que comemoramos os
500 anoso do nascimento de Santa Tereza de Ávila, a grande reformadora do
Carmelo.
Queridos rezei por todos! Por todos vocês!
Deus abençoe ,
agora sigo para Zurich e depois Saint
Gallen, Suiça"
Dijon, 20 de
janeiro de 2015
Padre Marcos
Belizário Ferreira
Bernardo de
Claraval (Bernard de Clairvaux), O.Cist. Bernardo nasceu na década do século XI, no ano 1090,
em Dijon, França. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra
idade, demonstrou uma inteligência aguçada, educado, culto, e de caráter reto e
piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e
profunda modéstia.
Após a morte da
mãe ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos
os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação
poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos,
primos e vários amigos.
Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua
confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister,
recém-fundada.
A contribuição
de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser
considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte
membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na
cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta
e oito anos.
Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar
com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito
e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos. Quando
Bernardo faleceu, havia 700 monges em Claraval.
Bernardo
viveu uma época muito conturbada na Igreja. Foi pregador, místico, escritor,
fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também
polemista político e tenaz pacificador.
Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história
da espiritualidade católica romana.
Ao lado dessas
atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva,
em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do
seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Em 1153 morreu, no
dia 20 de agosto.
Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias
dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para
ser guardada na catedral de Troyes, França.
Seus livros de
teologia e de ascética são lidos ainda hoje. Recorde-se "Tratado do amor
de Deus" e "O Cântico dos Cânticos", uma terna declaração de
amor à Virgem.
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Um de seus
pensamentos: "Amar a Deus é ter caridade. Procurar ser amado por Deus é
servir à caridade".
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São Bernardo de
Claraval, canonizado em 1174, por Alexandre II, recebeu, com toda honra e
justiça, o título de doutor da Igreja em 1830, por Pio VIII.
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