segunda-feira, dezembro 17, 2012

MASSACRE EM CONNECTICUT


Pesar de Bento XVI pela "tragédia insensata" em escola nos USA
"FIQUEI PROFUNDAMENTE ENTRISTECIDO PELA VIOLÊNCIA SEM SENTIDO DE SEXTA-FEIRA, EM NEWTOWN, CONNECTICUT",

"EU ASSEGURO ÀS FAMÍLIAS DAS VÍTIMAS, ESPECIALMENTE AQUELES QUE PERDERAM UM FILHO, A MINHA PROXIMIDADE EM ORAÇÃO. QUE A CONSOLAÇÃO DE DEUS TOQUE SEUS CORAÇÕES E ALIVIE SUA DOR", PAPA BENTO XVI.
Os defensores do controle de armas se reúnem em frente à Casa Branca, em Washington, para solicitar ao presidente Obama leis de controle de armas fortes. ( Charles Dharapak/ AP)
O massacre na Escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, que matou adultos e crianças com idades entre 6 e 7 anos na sexta-feira (14), chocou os Estados Unidos e o mundo todo.
A identidade do atirador foi confirmada  no domingo (16) pela polícia ele entrou armado na escola, disparou contra alunos, professores e funcionários, e cometeu suicídio.
Familiares das vítimas se abraçam diante da escola Sandy Hook
O atirador mata a própria mãe, Nancy, na casa onde vivia e segue para escola, na pequena cidade de Newtown, um subúrbio de Hartford, capital do estado americano de Connecticut.
Ela é a primeira vítima do atirador. Seu corpo foi descoberto após o massacre, quando a polícia foi até a casa do suspeito.

Ele dispara contra uma porta de vidro para entrar no local e, em seguida, inicia o massacre. De acordo com o porta-voz da polícia de Connecticut, Paul Vance, o autor do ataque não foi autorizado a entrar pelos funcionários, ele encontra a diretora da escola, Dawn Hocksprung, e a psicóloga Mary Scherlach, que foram para o corredor após ouvirem os disparos. As duas são mortas.

- Em seguida, passa pela sala da professora Kaitlin Roig, que havia escondido seus alunos no banheiro e fechado a porta. Ele passa reto e acaba entrando na sala da professora Lauren Rousseau. Lauren, outra professora e todos os alunos são mortos.
Mãe abraça a filha aliviada após o encontrá-la.
- O atirador segue para outra sala, da professora Victoria Soto. Relatos da polícia apontam que Victoria escondeu seus alunos no armário da sala. Ela tenta distrair o atirador, mas seis estudantes tentam fugir, e atira em todos eles e na professora. Outros sete alunos são encontrados vivos dentro do armário pela polícia, de acordo com a imprensa local.
Adam Lanza ouve chegada da polícia e das equipes de emergência e comete suicídio, segundo a imprensa americana. - Agentes do FBI, a polícia federal americana, equipes da SWAT e polícia local chegam à escola. Pouco tempo depois, um grande número de pais de alunos se concentra no local em busca de seus filhos. - Três vítimas chegam a ser socorridas com vida. Elas são levadas para o Hospital Danbury, a cerca de 16 quilômetros dali, mas duas morrem, ambas crianças, momentos depois. A escola é esvaziada pela polícia, e professores pedem para que crianças fechem os olhos para não verem os colegas mortos.
homenagem às vítimas do massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut
Em um discurso feito em Newtown, Connecticut, na noite deste domingo (16), o presidente dos Estados Unidos, falou sobre políticas mais duras contra a violência.
Garoto é confortado por funcionária da escola
“Estamos preparados para dizer que somos impotentes diante de tal carnificina? Que [fazer] política é muito difícil? Estamos prontos para ver a violência atingir nossas crianças em nome da nossa liberdade?", questionou, referindo-se ao direito de portar armas, tema polêmico na política norte-americana e defendido entre fortes setores da comunidade.

Em seu discurso no auditório do colégio de Newtown, Obama perguntou a seus compatriotas se "estamos fazendo o suficiente para proteger nossas crianças". "Refleti nestes últimos dias e, para sermos honestos, a resposta é não".

O presidente admitiu que nenhuma lei pode, sozinha, eliminar a violência de um país. “Mas isso não pode ser desculpa para não agirmos”, disse. “Temos a obrigação de tentar. Não podemos aceitar eventos como esse como nossa rotina”.
LISTA DAS CRIANÇAS
Olivia Engel, 6 anos
Olivia era uma criança alegre e sorridente. “Ela adorava atenção. Tinha maneiras perfeitas, era muito educada, se portava muito bem à mesa. Ela era obediente, sempre a líder”, disse Dan Merton, amigo de longa data da família. Ele contou que na sexta a menina estava empolgada para voltar para casa depois da escola e fazer uma casa de doces para o natal. “Seu único crime foi ser uma sorridente criança de 6 anos”, disse o amigo.
Emilie Parker, 6 anos
Segundo seu pai, o americano Robbie Parker, Emilie era o tipo de criança que iluminava tudo por onde passava. Ela era a filha mais velha de Robbie, e foi descrita como uma menina “inteligente, criativa e muito amorosa". Segundo a BBC, a última conversa entre pai e filha foi em português. Emilie tinha duas irmãs mais novas, de 3 e 4 anos. A família é natural do estado americano de Utah.
Grace McDonnell, 7 anos 
Grace foi descrita por vizinhos e amigos da família como “altamente adorável” e “cheia de vida”, segundo o jornal “Daily Mail”. Por seus olhos azuis e cabelos loiros, era frequentemente descrita como uma boneca. Grace vivia com seus pais em uma casa que ficava a apenas uma rua de distância de onde vivia o suposto atirador, Adam Lanza. Ela tinha um irmão de 11 anos, que está bem.
Noah Pozner, 6 anos 
Noah é a vítima mais nova do massacre – ele havia completado 6 anos em novembro. Ele tinha uma irmã gêmea, que sobreviveu, além de outra irmã de 8 anos que também estudava na escola e passa bem, segundo o jornal Newsday. Arthur Pozner, tio do menino, disse que ele era bastante maduro para a idade. “Era uma criança muito bem criada, extremamente inteligente”, afirmou.
Ana M. Marquez-Greene, 6 anos
Ana era filha do saxofonista Jimmy Greene, que escreveu em sua página do Facebook que estava tentando “superar este pesadelo”, segundo a agência AP. “Por mais que ela seja necessária e eu, sua mãe e seu irmão sentirmos muito sua falta, Ana nos deixou para ir para o paraíso. Te amo, doce menina”, escreveu. A família se mudou para Newtown ano passado – antes, eles viviam no Canadá. A mudança para a pequena cidade ocorreu, em parte, devido à boa reputação da escola Sandy Hook. Segundo a família, o irmão de 9 anos de Ana também estava na escola, mas escapou do massacre. No Natal do ano passado, a família havia viajado para Porto Rico, onde possuem parentes - o irmão de uma avó de Ana é prefeito de uma cidade do país.
Catherine V. Hubbard, 6 anos Os pais de Catherine não falaram sobre a filha, mas em um comunicado, agradeceram o trabalho da polícia e o suporte da comunidade. “Estamos profundamente tristes pela morte de nossa linda filha, Catherine Violet, e nossos pensamentos e rezas estão com as outras famílias que também foram afetadas por essa tragédia. Pedimos que a comunidade continue a rezar por nós e pelas famílias que tiveram perdas nessa tragédia”, disseram Jennifer e Matthew Hubbard. A menina é sobrinha de um funcionário da rede de TV americana ABC.
Chase Kowalski, 7 anos
Chase era um garoto que sempre estava brincando do lado de fora de sua casa, no jardim, e adorava andar de bicicleta. Vizinho da família Kevin Grimes disse à AP que o menino havia ganhado há uma semana seu primeiro mini-triatlo. “Não consigo pensar em uma criança melhor”, afirmou. Outro vizinho, Keeley Baumann, disse ao jornal Newstimes que o menino havia pedido dois dentes da frente como presente de Natal.
Jesse Lewis, 6 anos
Segundo Barbara McSperrin, amiga da família de Jesse, ele era “o típico menino de 6 anos, cheio de vida”. A família de Jesse possuía alguns animais, e ele estava aprendendo a andar a cavalo. Na manhã do massacre, Jesse foi até a lanchonete favorita da família e tomou chocolate quente com seu sanduíche favorito – com salsicha, ovos e queijo – segundo o dono do local, Angel Salazar, disse o “Wall Street Journal”. “Ele era sempre simpático, sempre gostava de conversar.” Seu pai, Neil Heslin, disse ao jornal “The New York Post” que o filho era aluno da professora Victoria Soto, que também morreu no massacre. “Ele era um garoto alegre, era ótimo com animais, ia bem na escola.”
Charlotte Bacon, 6 anos
Charlotte era uma menina de cabelos cacheados e ruivos, e segundo seu tio, John Hagen, iluminava qualquer lugar por onde passasse, segundo o jornal Newsday. A mãe dela havia comprado roupas novas para o fim do ano, mas a menina, ansiosa, pediu para usá-las antes. A mãe deixou, e a menina foi para a escola na sexta usando um vestido rosa e botas novas, além de um penteado especial no cabelo. “Foi bom ela ter usado as roupas novas”, disse o tio. O irmão mais velho de Charlotte também estava na escola, mas sobreviveu.
Dylan Hockley, 6 anos
Dylan nasceu no Reino Unido e se mudou recentemente com a família para os Estados Unidos. A mãe dele, Nicole Hockley, disse em um blog que escrevia quando morava no Reino Unido que a decisão de mudar foi feita de forma muito feliz, e descreveu seu filho, então com 2 anos, como “meu querido amor” – segundo informações do jornal “Daily Mail”. Dylan tinha um irmão, de 7 anos, que morava na mesma escola, mas sobreviveu.
Benjamin Wheeler, 6 anos
Benjamin era um menino muito espirituoso, segundo o rabino Shaul Praver. O menino e seus pais, David e Francine, não eram membros da sinagoga, mas costumavam participar da celebração do Hanukkah, segundo o jornal “Washington Post”. “Eram pessoas muito agradáveis”, afirmou o rabino.
Caroline Previdi, 6 anos
Segundo amigos da família, que não foram identificados pelo jornal “Washington Post”, a menina tinha o apelido de “Boo”, por ser parecida com a personagem de mesmo nome do filme “Monstros S.A.”. “Era uma gracinha, adorável”, afirmou a mulher. Outra amiga da família disse que a menina adorava ginástica, e era muito ativa.
Daniel Barden, 7 anos
Daniel estava na primeira série e era o mais novo e três irmãos. Segundo amigos e vizinhos da família, os pais incentivavam as crianças a serem muito ativas – Daniel fazia natação e outras atividades. “Era uma família amorosa. As crianças eram do tipo que pais querem ter por perto: amorosas e doces”, disse um colega de trabalho de Jackie Barden, mãe de Daniel.
Jack Pinto, 6 anos
O aluno era um grande fã do time de futebol americano New York Giants e do jogador Victor Cruz. Neste domingo, o receptor do Giants prometeu fazer uma homenagem à vítima do massacre, escrevendo o nome de Jack em suas luvas e chuteiras, segundo informou o New York Dailey News.
James Mattioli, 6 anos
A morte do menino deixou de luto a cidade de Sherrill, no estado de Nova Iorque, onde nasceu a mãe do estudante. Os avós de James, Jack e Kathy Radley ainda vivem na cidade, segundo o  jornal Utica Observer-Dispatch. "É uma tragédia terrível e nossos pensamentos e orações estão com eles", disse o prefeito William Vineall.

Jessica Rekos, 6 anos
A menina esperava ganhar de presente no Natal botas e um chapéu de 'cowgirl', segundo a CNN. "Jessica amava tudo sobre cavalos. Ela dedicava seu tempo livre para assistir filmes sobre cavalos, ler livros sobre cavalo, desenhar cavalos  e escrever histórias sobre cavalos", disse a família à emissora.
Josephine Gay, 7 anos
Imagem da estudante foi divulgada em página de homenagem às vítimas do massacre, criada no Facebook.
Avielle Richman, 6 anos
Avielle havia começado a estudar na escola Sandy Hook em agosto, quando entrou na 1ª série. Sua mãe, Jennifer, havia estudado na mesma escola durante sua infância.

Madeleine F. Hsu, 6 anos
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 Allison N. Wyatt
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Irmãos: Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos. Seja de todos conhecida a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com coisa alguma; mas em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e ações de graças. E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Filipenses 4, 4-7