domingo, julho 14, 2013

CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA DO SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS


“Nada temos; o que nos pertence é apenas o que doamos”.
São Camilo de Léllis
Um fato que fazia Camilo sofrer era ver, todos os dias, enfermos morrerem sem o sacramento da unção dos enfermos. 
Decidiu, então, abraçar o sacerdócio, a fim de poder ministrar esse sacramento. Dessa forma, com quase 30 anos, entra no seminário menor para fazer o curso primário.
Camilo via, realmente, no doente a pessoa de Jesus. Certa vez, o Papa Clemente VIII foi conhecer a obra de Camilo; o diretor do hospital mandou alguém chamá-lo com urgência, mas ele respondeu: “Diga ao Santo Papa que irei ter com ele logo que fizer o filho de Deus melhorar das dores”.

Camilo era devoto de Nossa Senhora, e a ela consagra seu trabalho: aos 15 de agosto de 1582, nasce a obra dos camilianos: “Madonnina dei miracoli” (Nossa Senhorinha dos Milagres).
O sofrimento é para Camilo caminho de purificação. Além da chaga no pé direito, ele tinha uma hérnia, calos na planta dos pés e cálculos renais. Exemplo de religioso, tinha o coração para servir. 
Certa vez, já doente e fraco, em pleno inverno colocaram uma lareira perto de sua cama; ao passar na enfermaria antes de deitar-se, viu um doente com muita febre, levou-o para a cama e veio dormir no lugar dele, na enfermaria.

Santamente, morreu em Roma, no dia 14 de julho de 1614. 
Ao morrer já deixava na Ordem dos Camilianos oito hospitais, 242 religiosos e 80 noviços. 
Camilo foi canonizado em 1746, pelo Papa Bento XIV, e em 1886, juntamente com São João da Cruz, foi declarado patrono dos enfermos. 
A Ordem dos Camilianos espalhou-se por todos os continentes e constantemente nos lembra – sobretudo pelos atos – o ensinamento de São Camilo: “Nada temos; o que nos pertence é apenas o que doamos”.

ORAÇÃO
"Piedosíssimo São Camilo que chamado por Deus para ser o amigo dos pobres enfermos, consagrastes a vida inteira a 
assisti-los e confortá-los, contemplai do Céu os que vos invocam confiados no vosso auxílio.

Doenças da alma e do corpo fazem de nossa pobre existência um acúmulo de misérias que tornam triste e doloroso este exílio terreno. Aliviai-nos em nossas enfermidades, obtende-nos a santa resignação às disposições divinas, e na hora inevitável da morte confortai o nosso coração com as esperanças imortais da beatífica eternidade".  Assim seja. 
São Camilo de Léllis, rogai por nós.



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