sexta-feira, julho 26, 2013

SANTA ANA E SÃO JOAQUIM - 26/07

ANA E JOAQUIM, ESPOSOS EXEMPLARES, VIVERAM UMA ÉPOCA CRUCIAL DA HISTÓRIA DA IGREJA DA SALVAÇÃO, NO MOMENTO EM QUE ESTAVA PARA SER CUMPRIDA A PROMESSA DE DEUS A ABRAÃO, E A HUMANIDADE ESTAVA PRESTES A RECEBER A RESPOSTA ESPERADA PELOS JUSTOS DO
ANTIGO TESTAMENTO, QUE AGUARDAVAM A CONSOLAÇÃO DE ISRAEL.

A eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.

O Protoevangelho de São Tiago, apócrifo do século II, oferece os dados de uma tradição. Nele se narra o nascimento milagroso de Maria, de pais estéreis. O anjo adverte Joaquim, depois de quarenta dias de jejum no deserto, que sua oração fora ouvida enquanto Ana o espera na Porta Dourada de Jerusalém. Vê-se que esse relato está calcado sobre o texto da concepção de Samuel (1 Sm I).

De Ana não temos nenhum dado histórico. Seu nome aparece no Protoevangelho apócrifo de São Tiago. São Joaquim tampouco aparece no texto sagrado. Como Ana, aparece pela primeira vez no Protoevangelho de São Tiago. Sua festa aparece no Ocidente, em 1522.

A festa de ambos registra-se, desde 1969, em 26 de julho. Em algumas regiões, seu culto e devoção são muito vivo. Atualmente, são muitas as igrejas dedicadas a eles, pois a tradição nos sugere que avôs de Jesus devem ser reverenciados. Foram eles que prepararam, aqui na terra, a Mãe de nosso Salvador.

O papel dos avôs na vida das crianças é muito importante. A sabedoria popular costuma dizer que avó é mãe duas vezes, porque é mãe da mãe, ou do pai. O mesmo raciocínio se usa para o avô.


Peçamos a Santa Ana e a São Joaquim não só para ver e ouvir a mensagem de Deus, mas inclusive para participar com amor pelas pessoas com as quais nos encontrarmos, no seu amor, em particular transmitindo luz e esperança a todas as nossas famílias. Confiemos de maneira especial a Santa Ana as mães, sobretudo as que são impedidas na defesa da vida nascente ou que encontram dificuldades para criar e educar os seus filhos.

A figura de Santa Ana recorda-nos de fato, a casa paterna de Maria; Mãe de Cristo. Lá veio Maria ao mundo, trazendo em si aquele extraordinário mistério da imaculada conceição. Lá era rodeada pelo amor e solicitude dos seus pais: Joaquim e Ana. Lá "aprendia" de sua mãe, de Santa Ana, como se é mãe. E, embora do ponto de vista humano, Ela tivesse renunciado a maternidade, o Pai do céu, aceitando a sua doação total, deu-Lhe a graça da mais perfeita e mais santa maternidade. 

Cristo, do alto da Cruz, transferiu em certo sentido a maternidade d'Aquela que O gerara, dando a esta por objeto, em vez de Si, o discípulo predileto, e ao mesmo tempo fez que ela abrangesse toda a Igreja, todos os homens. 

Quando portanto, como herdeiros da promessa (Cfr. Gal. 4. 28. 31) divina, nos encontramos abrangidos por esta maternidade, e quando experimentamos a sua santa profundidade e plenitude, pensamos então que foi precisamente Santa Ana a primeira a ensinar a Maria, sua Filha, como devia ser Mãe.

SANT’ANA, MÃE DA MÃE DE VOSSO FILHO JESUS, QUE CONVOSCO E O ESPÍRITO SANTO VIVE E REINA POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS. AMÉM!

SANT’ANA, PADROEIRA DOS AVÓS