Nesta primeira
semana de agosto – Mês Vocacional –, a Igreja reza pelas vocações ao ministério
ordenado. Dentro deste contexto, o arcebispo do Rio de Janeiro,
Cardeal Orani João Tempesta, presidiu, na manhã desta terça-feira, 4 de agosto,
a Santa Missa em memória de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars.
A Eucaristia foi concelebrada pelos bispos auxiliares e sacerdotes da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que se reuniram junto ao cardeal, na Igreja de São Pedro, no Rio Comprido, para também participarem da instituição do ministério de leitor do seminarista Crisônio Vieira, e acólito do seminarista Marcio Moura.
“Abraço com felicidade todos os padres de nossa arquidiocese pelo dia de hoje. É uma grande alegria celebrar o Dia do Padre! Agradeço a Deus pelo sim dado por cada um de vocês e pela missão que desempenham em nossa arquidiocese e na Igreja. Hoje, rezamos pelos padres e pelas vocações sacerdotais para que tenhamos sempre santos sacerdotes, aqueles que servem a Deus e aos irmãos”, disse Dom Orani acolhendo a todos no início da celebração.
Dirigindo-se aos padres, o cardeal falou sobre o desafio de nos tempos atuais os sacerdotes serem presenças no mundo secularizado, estando sempre abertos e disponíveis ao diálogo com a sociedade para anunciar Jesus Cristo e a esperança que vem de Deus.
Dom Orani também destacou a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na missa, reforçando que Maria, como primeira missionária, vai à frente de todo o trabalho missionário que a Arquidiocese do Rio está desenvolvendo e que após a celebração ela seria entregue ao Seminário Arquidiocesano São José para que ao olharem o exemplo desta grande missionária a casa que forma sacerdotes gere cada vez mais seminaristas e presbíteros missionários. O arcebispo do Rio também refletiu sobre o Evangelho do dia (Mt 14,22-36).
“Dentro do contexto da missão a Palavra de Deus que acabamos de ouvir engloba a todos, mas, ao mesmo tempo, fala especificamente para aqueles que estão nas comunidades, conduzindo o povo para a vivência da missionariedade. Jesus tem compaixão da multidão que vivia como ovelhas sem pastor. Percebemos que muitas pessoas distantes de Deus levam outras a estarem desorientadas e nós, enquanto Igreja, precisamos cada vez mais olhar essas necessidades sem nos omitirmos para que as pessoas não caiam no erro e no abismo... Que não sejamos culpados pela nossa omissão. No dia de hoje de maneira especial toda Igreja é chamada a viver a missionariedade.
Temos testemunhado sinais belíssimos de vitalidade missionária que chegam com muita alegria e entusiasmo por ver a ação do Espírito Santo acontecer, por ver Deus agindo”, afirmou.
O cardeal finalizou sua homilia agradecendo a Deus pela diversidade de dons que o próprio Pai deu ao clero arquidiocesano. Além disso, reforçou que todos devem se abrir a ação do Espírito Santo.
“Celebramos o Dia do Padre e fazemos com alegria, pois o sacerdote tem uma grande motivação: deu a própria vida e se entregou a Deus e aos irmãos para ir em missão suscitar cada vez mais uma Igreja Missionária. O padre é o primeiro catequista, o evangelizador de sua paróquia e nesse sentido temos como exemplo São João Maria Vianney. Por maior que seja o nosso trabalho se nos abrirmos à ação do Espirito Santo ele acontece.
As necessidades são enormes, no entanto, levamos a boa notícia, a boa nova, sabendo conviver e orientando a sociedade sem condenar, levando as pessoas a viverem plenamente em Deus, por isso, nossa ação de graças e orações por aqueles que vivem o sacerdócio e junto de suas comunidades levam a frente essa importante missão de anunciar Nosso Senhor Jesus Cristo”, concluiu Dom Orani.
Arquidiocese de
São Sebastião do Rio de Janeiro
Arcebispo
Metropolitano:
Dom Orani
Cardeal Tempesta
Direção e
Jornalismo ArqRio e TF: Carlos Moioli
Imagens: Gustavo de Oliveira
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Imagens: Gustavo de Oliveira
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