A ARQUIDIOCESE
DO RIO PROMOVEU A SÉTIMA EDIÇÃO DO CÍRIO DE NAZARÉ, NESTE ANO COM O TEMA
“CAMINHANDO COM MARIA, A MISSIONÁRIA DA ESPERANÇA”, COM A IMAGEM PEREGRINA
VINDA DIRETAMENTE DE BELÉM DO PARÁ.
A invocação e
imagem de Nossa Senhora da Nazaré tem várias tradições. A mais conhecida é a de
Portugal. No norte do Brasil, com a influência lusitana uma tradição nova se
implantou há seculos e tem sido um grande momento de evangelização de nosso
povo.
Com a migração paraense para todo país, essa cultura e devoção foi levada também para vários locais do Brasil, entre os quais o Rio de Janeiro que tem bairro, igrejas, círios que ocorrem há décadas. Embora as imagens em sua iconografia diferem entre si, no entanto, a invocação nos leva ao clima da cidade de Nazaré e, consequentemente, da Sagrada Família.
A simplicidade de Nazaré é o pano de fundo da missão que se aprofunda a cada ano com a visita da imagem peregrina. São pequenos sinais da devoção popular que nos ajudam e buscar Aquele que Maria nos aponta para obedecer: Jesus Cristo, nosso Senhor.
Durante a Idade Média apareceram centenas de imagens de Virgens Negras por toda a Europa a maioria das quais, tal como a de Nazaré, esculpidas em madeira, de pequenas dimensões e ligadas a uma história miraculosa.
Hoje, existem cerca de quatrocentas destas imagens, antigas ou as suas réplicas, em igrejas por toda a Europa, bem como algumas mais recentes no resto do mundo.
Hoje, existem cerca de quatrocentas destas imagens, antigas ou as suas réplicas, em igrejas por toda a Europa, bem como algumas mais recentes no resto do mundo.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá.
Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro.
Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas manifestações católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história. Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior.
Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
A imagem peregrina da Virgem de Nazaré visitou Igrejas, instituições, centros culturais e a cracolândia, levando esperança também a todos aqueles que vivem nas periferias existenciais.
Esta é a sétima edição do Círio de Nazaré na cidade Maravilhosa. Maria missionária vem, com sua imagem, nos incentivar a viver este ano da esperança com a missão de ir anunciando seu Filho Jesus.
Na Arquidiocese do Rio, a imagem esteve em peregrinação...
*Capela Nossa Senhora de Nazaré -Camorim
*Paróquia Jesus de Nazaré - Bonsucesso
*Visita a Cracolândia
*Missa na Igreja Nossa Senhora de Nazaré - Anchieta
*Café da manhã com a População de Rua, na Catedral Metropolitana de São
Sebastião
*Missa transmitida pela TV Brasil
*Círio em Copacabana
*Homenagem do Centro de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
*Terço na Capela Nossa Senhora de Nazaré - Cacuia, Ilha do Governador
*Mini-Círio e Missa presidida por Dom Orani na Igreja Santos Mártires
Ugandenses e Nossa Senhora de Nazaré - Acari
Arquidiocese de
São Sebastião do Rio de Janeiro
Arcebispo
Metropolitano:
Dom Orani Cardeal Tempesta
Direção e
Jornalismo ArqRio e TF: Carlos Moioli
Imagens: Gustavo
de Oliveira
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