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O
sacramento da Unção dos Enfermos fala da compaixão de Deus pelo homem no
momento da doença e da velhice. A parábola do “bom samaritano” nos oferece uma
imagem desse mistério. O bom samaritano cuida de um homem ferido, derramando
sobre as suas feridas óleo e vinho, recordando o óleo dos enfermos. Em seguida,
sem olhar a gastos, confia o homem ferido aos cuidados do dono de uma pensão:
este representa a Igreja, a quem Jesus confia os atribulados no corpo ou no
espírito. Também a Carta de S. Tiago recomenda que os doentes chamem os
presbíteros, para que rezem por eles ungindo-os com o óleo. De fato, Jesus
ensinou aos seus discípulos a mesma predileção que Ele tinha pelos doentes e
atribulados, difundindo alívio e paz. Por isso, diante daqueles que consideram o
sofrimento e a morte como um tabu, deixando de se beneficiar com esse
sacramento, é preciso lembrar que, na unção dos enfermos, Jesus nos mostra que
pertencemos a Ele e que nem a doença, nem a morte, poderá nos separar d’Ele.