Celebração presidida pelo Padre Claudio dos Santos, pároco da Paróquia
Divino Espirito Santo e São João Batista - 20/01/2014
Procissão em Honra a São Sebastião, seguindo em direção a Matriz de São Conrado para a Celebração Eucarística.
Colaboração de Cristiana de Barcellos Passinato
Nossa Arquidiocese e a cidade do Rio de Janeiro celebram hoje seu padroeiro, São Sebastião.
Nossa Arquidiocese e a cidade do Rio de Janeiro celebram hoje seu padroeiro, São Sebastião.
Soldado do Império Romano no final do século IV, São
Sebastião sofreu o martírio em Roma, em virtude da sua fidelidade a Cristo e à
Igreja. Em 1565, foi escolhido como padroeiro de nossa cidade, para cujos fiéis
é modelo de fé, coragem, constância e disponibilidade.
Hoje, iniciamos também o Ano Arquidiocesano da Caridade. Inspirados no
testemunho deste jovem cristão que tanto amou e anunciou Jesus Cristo, também
nós, homens e mulheres do século XXI, desejamos fazê-lo, principalmente através
da prática do amor, do bem e da caridade.
São Sebastião
que com férrea, coragem enfrentou por duas vezes o martírio em nome de cristo.
Naquele tempo, o Imperador
Diocleciano, ao saber que um dos capitães de sua guarda imperial se convertera
ao Cristo, tentou obrigá-lo a renunciar à fé.
Fiel ao seu novo Senhor, Sebastião prefere morrer a traí-lo. Diocleciano
dá, então a sentença: amarrá-lo em um tronco e flechá-lo até a morte. É
recolhido semimorto pelos cristãos, que o levaram para casa e curaram-lhe as
feridas. Recuperado, retorna ao imperador para reafirmar sua fidelidade a
Cristo. Diocleciano, cheio de cólera, o condena a morte pelo espancamento. Morto
a pauladas, outra cristã recolhe o corpo do herói da fé e o sepulta com a veneração
devida aos mártires, nas catacumbas, que haveriam de ser conhecidas pelo seu
nome.
São Sebastião continua a nos falar através de sua vida e de sua morte. Ele
foi um grande missionário do seu tempo, levando o nome de Jesus a todos, fortalecendo
os que estavam cansados e abatidos pela perseguição religiosa daquela época.
ICor 12,31-13,13
"Irmãos:
Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho
incomparavelmente superior. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as
dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um
címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os
mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar
montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada.Se eu gastasse os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria. A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade".
"As leituras da
Palavra de Deus que hoje ouvimos nos falam a respeito dessa realidade sublime:
confiar a própria vida a Deus. O livro da Sabedoria hoje nos diz “A vida
dos justos está nas mãos de Deus (...) Aos olhos dos insensatos parecem ter
morrido (...) mas eles estão em paz.” Aqueles que imitam o Cristo na sua
vida e a ponto de também imitá-lo na sua morte “estão em paz”. Como diz o
salmista, “de todos os temores o Senhor liberta” aqueles que colocam
n’Ele toda a sua esperança.
São Sebastião foi como afirma Pedro na segunda leitura, alguém que escolheu “sofrer por causa justiça”. São Sebastião, confiando totalmente em Cristo, não temeu e seguiu a Palavra de Cristo que acabamos de ouvir no Evangelho. Cristo duas vezes nos exorta a não temer e nos dá os motivos pelos quais não devemos temer.Em primeiro lugar “não devemos temer”, porque somente a nossa vida terrena pode ser tirada pelos tiranos deste mundo e não a vida verdadeira, aquela que Ele tem reservada para nós nos céus. Depois, o segundo motivo pelo qual não devemos temer, é que o Pai cuida de nós. Nós somos a obra mais excelente da criação do Pai. O Pai criou todas as coisas para a nossa alegria. Se Ele cuida com generosidade das suas criaturas, quanto mais não cuidará de nós, povo de sua predileção, seus “filhos amados”.
São
Sebastião confiou nessa Palavra. Ele não temeu aqueles que matavam o corpo,
porque esperava uma vida melhor, porque sua “esperança estava cheia de
imortalidade”, como afirma a primeira leitura. São Sebastião confiou no amor de
Deus e se lançou em seus braços, porque sabia que a sua vida estava nas mãos do
Pai. São Sebastião entendeu que quem quisesse guardar a sua vida nesse mundo
iria perdê-la, porque ela de fato não dura muito.
São Sebastião acreditou que quem entrega sua vida por causa de Cristo ganha a vida verdadeira, que Ele tem reservada para nós em seu Reino".
São Sebastião acreditou que quem entrega sua vida por causa de Cristo ganha a vida verdadeira, que Ele tem reservada para nós em seu Reino".
ArqRio.org
ORAÇÃO A SÃO SEBASTIÃO
São Sebastião, corajoso missionário em tempos
difíceis, testemunha do Evangelho através da própria vida, dedicado amigo dos
cristãos perseguidos, protetor contra a violência as doenças e as guerras! São
Sebastião, padroeiro de nossa cidade!
Intercedei por nós junto ao Pai a fim de que, inspirados por vosso testemunho, nos tornemos a cada dia firmes no caminho do bem e da caridade, perseverantes na prática das virtudes, fiéis mensageiros do amor de Deus, construtores da justiça e da paz, consolo e ânimo dos que sofrem, defensores dos aflitos, solidários, na dor e nos tormentos, instrumentos constantes de evangelização. Amém.
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