Nasceu perto de Castelnuovo, na diocese de Turim, em 1815. Teve uma
infância sofrida. Ordenado sacerdote, consagrou todas as suas energias à
educação da juventude, para formá-la na prática da vida cristã e no exercício
de uma profissão.
Com essa finalidade, fundou Congregações, sobretudo, a
Sociedade São Francisco de Sales (Salesianos). Escreveu também diversos
opúsculos para proteger e defender a religião católica. Morreu em 1888.
Reflexão Espiritual das Cartas de
São João Bosco, presbítero
COMO JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO
Olhemos como filhos nossos para aqueles sobre os quais exercemos alguma
autoridade. Ponhamo-nos ao seu serviço como Jesus, que veio para obedecer
e não para dar ordens, envergonhando-nos de tudo o que nos possa dar a
aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, há-de ser
apenas para os servir melhor.
Assim fazia Jesus com os seus Apóstolos, tolerando-os na sua ignorância e rudeza, e inclusivamente na sua pouca fidelidade; era tal a familiaridade e afeição com que tratava os pecadores que a alguns causava espanto, a outros escândalo, e em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus; por isso nos ordenou que aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda a cólera quando devemos censurar as suas falhas, ou ao menos moderemo-la de tal modo que pareça totalmente dominada. Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correção.
Em certos momentos muito graves ajuda mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras, que só fazem mal a quem as ouve e de nenhum proveito servem para quem as merece.
Assim fazia Jesus com os seus Apóstolos, tolerando-os na sua ignorância e rudeza, e inclusivamente na sua pouca fidelidade; era tal a familiaridade e afeição com que tratava os pecadores que a alguns causava espanto, a outros escândalo, e em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus; por isso nos ordenou que aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda a cólera quando devemos censurar as suas falhas, ou ao menos moderemo-la de tal modo que pareça totalmente dominada. Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correção.
Em certos momentos muito graves ajuda mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras, que só fazem mal a quem as ouve e de nenhum proveito servem para quem as merece.
Das Cartas de São João Bosco, presbítero
(Epistolario, Torino 1959,
4,201-203)
(Séc.XIX)
Sempre trabalhei com amor.
Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem de nossos
alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos
esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude. Ela foi sempre
o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério
sacerdotal; não apenas meu, mas da cara congregação salesiana.
Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de
me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência,
ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para
nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los,
suportando-os com firmeza e suavidade.
Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de
violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma
tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a
nossa autoridade ou descarregar o próprio mau humor. Consideremos como nossos
filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder. Ponhamo-nos a seu serviço,
assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens;
envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se
algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servirmos.
Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e
rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com
que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros
escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por
isso nos ordenou que aprendêssemos dele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos
corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça
totalmente dominada.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias
nos lábios; então sereis verdadeiros pais e conseguireis uma verdadeira
correção.
Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a
Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só
fazem mal a quem as ouve e não têm proveito algum para quem as merece.
ORAÇÃO
Ó Deus, que suscitastes São João Bosco para educador e pai dos
adolescentes, fazei que, inflamados da mesma caridade, procuremos a salvação de
nossos irmãos e irmãs, colocando-nos inteiramente ao vosso serviço. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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