O Papa Francisco
anunciou neste domingo (12) a criação do brasileiro Dom Orani João Tempesta, arcebispo
do Rio de Janeiro, como cardeal.
Durante a
cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco anunciou a
criação de 19 cardeais, que serão nomeados em fevereiro, no primeiro consistório de seu pontificado.
Os novos
cardeais são dos seguintes países: Brasil, Itália, Alemanha, Reino Unido,
Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina
Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia
É a primeira
lista de nomeados ao Colégio Cardinalício feita por Francisco. Dos
19, 16 têm menos de 80 anos e poderão votar no Conclave que elegerá seu
sucessor
1
– Mons. Pietro Parolin,
arcebispo titular de Acquapendente, Itália, secretário
de Estado.
2 – Mons. Lorenzo Baldisseri,
arcebispo titular de Diocleziana, Itália,
secretário geral do
Sínodo dos Bispos.
3 - Mons. Gerhard Ludwig Műller,
Sínodo dos Bispos.
3 - Mons. Gerhard Ludwig Műller,
arcebispo-bispo emérito de Regensburg,
Alemanha, prefeito da congregação da doutrina da fé.
4 – Mons. Beniamino Stella,
4 – Mons. Beniamino Stella,
arcebispo titular de Midila, Itália, prefeito da
Congregação
para o Clero.
5 – Mons. Vincent Nichols,
para o Clero.
5 – Mons. Vincent Nichols,
arcebispo de Westminster, Grã-Bretanha.
6 – Mons. Leopoldo José Brenes Solórzano,
6 – Mons. Leopoldo José Brenes Solórzano,
arcebispo de Manágua, na Nicarágua.
7 – Mons. Gérald Cyprien Lacroix,
arcebispo de Québec, no Canadá.
8 – Mons. Jean-Pierre Kutwa,
arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim.
9 – Mons. Orani João Tempesta,
arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil.
10 – Mons. Gualtiero Bassetti,
arcebispo de Perugia-Città della Pieve, Itália.
11 – Mons. Mario Aurelio Poli,
arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
12 – Mons. Andrew Yeom Soo jung,
arcebispo de Seul, na Coreia do Sul.
13 – Mons. Ricardo Ezzati Andrello,
arcebispo de Santiago do Chile.
14 – Mons. Philippe Nakellentuba Ouédraogo,
arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso, na África.
15 – Mons. Orlando B. Quevedo,
arcebispo de Cotabato, nas Filipinas.
16 – Mons. Chibly Langlois,
bispo de Les Cayes, no Haiti.
7 – Mons. Gérald Cyprien Lacroix,
arcebispo de Québec, no Canadá.
8 – Mons. Jean-Pierre Kutwa,
arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim.
9 – Mons. Orani João Tempesta,
arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil.
10 – Mons. Gualtiero Bassetti,
arcebispo de Perugia-Città della Pieve, Itália.
11 – Mons. Mario Aurelio Poli,
arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
12 – Mons. Andrew Yeom Soo jung,
arcebispo de Seul, na Coreia do Sul.
13 – Mons. Ricardo Ezzati Andrello,
arcebispo de Santiago do Chile.
14 – Mons. Philippe Nakellentuba Ouédraogo,
arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso, na África.
15 – Mons. Orlando B. Quevedo,
arcebispo de Cotabato, nas Filipinas.
16 – Mons. Chibly Langlois,
bispo de Les Cayes, no Haiti.
Os três
não-eleitores são: 1
– Mons. Loris Francesco Capovilla,
arcebispo titular de Mesembria, Itália.
2 – Mons. Fernando Sebastián Aguilar,
arcebispo emérito de Pamplona, Espanha.
3 – Mons. Kelvin Edward Felix,
arcebispo emérito de Castries, Santa Lúcia.
2 – Mons. Fernando Sebastián Aguilar,
arcebispo emérito de Pamplona, Espanha.
3 – Mons. Kelvin Edward Felix,
arcebispo emérito de Castries, Santa Lúcia.
Pontífice
celebrou missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Em ocasião da
JMJ Rio2013
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O pontífice
argentino vai reunir em consistório os cardeais do mundo inteiro em 22 de
fevereiro, quando os anunciados neste domingo receberão o título.
O consistório
vai ser antecedido, nos dias 17 e 18 de fevereiro, por uma reunião do "conselho dos cardeais" restrito encarregado de aconselhar o
Papa. O último consistório
para a criação de cardeais remonta a novembro de 2012.
O então Papa e
hoje Papa Emérito Bento XVI promoveu seis prelados não europeus, para corrigir
a tendência manifestada nove meses antes com a criação de 12 cardeais europeus
com menos de 80 anos de um total de 18.
Considerados os
"senadores" ou "príncipes" da Igreja Católica, os cardeais
têm a função de auxiliar o Papa em suas decisões, assumindo por vezes cargos na
Cúria Romana, a administração da Igreja.
Eles também
participam, até completarem 80 anos, do Conclave, reunião secreta cujo objetivo
é escolher um novo Papa quando o pontífice que está no cargo morre ou renuncia.
Adoração Eucarística
com Papa Francisco na noite da Vigília JMJ Rio2013
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PAPA SUPRIME O TÍTULO DE 'MONSENHOR' NA IGREJA
Medida
foi tomada há várias semanas e divulgada nesta quarta-feira (8).
O secretário de Estado do Vaticano enviou uma carta aos
núncios (embaixadores) da Santa Sé em todo o mundo, para que informem os bispos
sobre a medida.
O único título
que os bispos poderão conservar é o de "capelão de Sua Santidade",
afirma o texto, que enfatiza que a medida não tem caráter retroativo.
Por isso,
muitos eclesiásticos da Cúria Romana – o governo central da Igreja –
continuarão mantendo o título de monsenhor. Em 1968, o Papa
Paulo VI, fonte de inspiração para Francisco, reduziu dentro da Igreja Católica
o número de títulos honorários, que chegavam a 14 na época. A atual decisão
está de acordo com o desejo do Papa jesuíta de reformar gradualmente a Igreja.
Radio Vaticano e
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
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