sexta-feira, janeiro 31, 2014

SÃO JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO


Nasceu perto de Castelnuovo, na diocese de Turim, em 1815. Teve uma infância sofrida. Ordenado sacerdote, consagrou todas as suas energias à educação da juventude, para formá-la na prática da vida cristã e no exercício de uma profissão. 

Com essa finalidade, fundou Congregações, sobretudo, a Sociedade São Francisco de Sales (Salesianos). Escreveu também diversos opúsculos para proteger e defender a religião católica. Morreu em 1888.


Reflexão Espiritual das Cartas de 
São João Bosco, presbítero
COMO JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO
Olhemos como filhos nossos para aqueles sobre os quais exercemos alguma autoridade. Ponhamo-nos ao seu serviço como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens, envergonhando-nos de tudo o que nos possa dar a aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, há-de ser apenas para os servir melhor.

Assim fazia Jesus com os seus Apóstolos, tolerando-os na sua ignorância e rudeza, e inclusivamente na sua pouca fidelidade; era tal a familiaridade e afeição com que tratava os pecadores que a alguns causava espanto, a outros escândalo, e em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus; por isso nos ordenou que aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração.

Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda a cólera quando devemos censurar as suas falhas, ou ao menos moderemo-la de tal modo que pareça totalmente dominada. Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro: então seremos verdadeiros pais e conseguiremos uma verdadeira correção.

Em certos momentos muito graves ajuda mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras, que só fazem mal a quem as ouve e de nenhum proveito servem para quem as merece.
Das Cartas de São João Bosco, presbítero
(Epistolario, Torino 1959, 4,201-203)             (Séc.XIX)

Sempre trabalhei com amor.
Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem de nossos alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude. Ela foi sempre o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério sacerdotal; não apenas meu, mas da cara congregação salesiana.

Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportando-os com firmeza e suavidade.

Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar o próprio mau humor. Consideremos como nossos filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder. Ponhamo-nos a seu serviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servirmos.
Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos dele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada.

Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais e conseguireis uma verdadeira correção.

Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não têm proveito algum para quem as merece.
ORAÇÃO
Ó Deus, que suscitastes São João Bosco para educador e pai dos adolescentes, fazei que, inflamados da mesma caridade, procuremos a salvação de nossos irmãos e irmãs, colocando-nos inteiramente ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


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quinta-feira, janeiro 30, 2014

AÇÃO DA IGREJA DO BRASIL por Dom Fernando Arêas Rifan


 Vez por outra se pergunta: “Afinal, o que faz a Igreja do Brasil, na sua ação evangelizadora, em prol da educação e da civilização?”

Em carta apresentando a Campanha de Evangelização 2013, Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explana a ação da Igreja católica no Brasil e no mundo, em sua missão e propagação do Evangelho, lembrando que no Brasil, a estrutura da Igreja Católica forma uma das maiores bases sociais para a população: “Assim como o Apóstolo Paulo que evangelizou com amor e dedicação, somos chamados a evangelizar com esta grandiosa ação em nossas dioceses, paróquias e comunidades que promovem a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Nossa Igreja é formada por homens e mulheres; jovens e idosos; religiosos e religiosas; leigos e leigas. Juntos, somos a maior instituição benfeitora e promotora de caridade do Brasil. Alimentamos quem tem fome e tratamos quem procura por nossos hospitais. Ninguém distribui mais alimentos do que nossa gente, o povo de Deus!”

“Educamos mais alunos que qualquer outra instituição de ensino desse país, como as crianças em nossas creches e os idosos em nossos lares de convivência. Ninguém distribui mais bolsas para a educação do que nossos colégios e faculdades com mais de 2 milhões de alunos. 
Por isso, estamos presentes em todos os municípios do Brasil levando amor, unidade e esperança para todas as pessoas de fé, de todas as raças, guiados pela Boa Nova da verdade e da paz, sempre na defesa do bem e da dignidade da pessoa humana e firmes no propósito de evangelizar, como nos ordenou o Mestre”.

“Acolhemos milhões de pessoas em nossas casas, trazidas pela fé que anima a nossa Igreja. Nossos carismas são inspirados pelo Espírito Santo e estão presentes em mais de duzentas mil comunidades pregando o Evangelho, sob a intercessão e proteção de Maria, nossa Mãe e Mãe de todos os povos. 

POR ISSO, COMO BATIZADOS, SOMOS CONVIDADOS A FAVORECER CADA VEZ MAIS O BEM COMUM E COLABORAR COM A NOSSA IGREJA. PRECISAMOS DA SUA AJUDA. VENHA DIVIDIR UM POUCO DO QUE É SÓ SEU PARA MULTIPLICAR O QUE PODEMOS FAZER POR TODOS”.

“Lembre-se que há mais de 500 anos evangelizamos o Brasil, guiados pela nossa profissão de fé em Cristo Jesus. Nossas missões estão nos quatro cantos do país e do mundo. Enquanto todos já se esqueceram do Haiti, nossos missionários e nossas missionárias permanecem por lá ajudando quem necessita, sob o Evangelho de Jesus Cristo. 

SOMOS MAIS DE 130 MILHÕES UNIDOS EM UMA SÓ FAMÍLIA: A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA NO BRASIL. 
 Este é o sinal que nos faz criar laços de comunhão fraterna, favorecendo uma Igreja presente e atuante em nossos tempos. E todos devem conhecer e colaborar com isso. É um compromisso de solidariedade e fraternidade com os nossos irmãos e irmãs em Cristo!”

Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney



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terça-feira, janeiro 28, 2014

SANTO TOMÁS DE AQUINO, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA

SE PROCURAS UM EXEMPLO DE PACIÊNCIA, ENCONTRAS NA CRUZ O MAIS EXCELENTE!

Nasceu por volta do ano 1225, da família dos Condes de Aquino. Estudou primeiramente no mosteiro de Monte Cassino e depois em Nápoles. Ingressou na Ordem dos Frades Pregadores e completou os estudos em Paris e em Colônia, tendo tido como professor Santo Alberto Magno. 

Escreveu muitas obras de grande erudição, e, como professor, lecionou disciplinas filosóficas e teológicas, o que lhe valeu grande reputação. Morreu nas proximidades de Terracina, a 7 de março de 1274. Sua memória é celebrada a 28 de janeiro, data em que seu corpo foi trasladado para Toulouse (França), em 1369.
SÃO TOMÁS DE AQUINO FOI UM IMPORTANTE TEÓLOGO, FILÓSOFO E PADRE DOMINICANO DO SÉCULO XIII.

 Foi declarado santo pelo papa João XXII em 18 de julho de 1323. É considerado um dos principais representantes da escolástica (linha filosófica medieval de base cristã). Foi o fundador da escola tomista de filosofia e teologia.
Tomás nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal italiana dos condes de Aquino. Possuía laços de sangue com as famílias reais da Itália, França, Sicília e Alemanha, esta ligada à casa de Aragão. 

Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais. Depois, frequentou a Universidade de Nápoles, mas, quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família. Seus irmãos chegaram a trancá-lo num castelo por um ano, para tentar mantê-lo afastado dos conventos, mas sua mãe acabou por libertá-lo e, finalmente, Tomás pôde se entregar à religião. Tinha então dezoito anos. Não sendo por acaso a sua escolha pela Ordem de São Domingos, que trabalha para unir ciência e fé em favor da humanidade.

Foi para Colônia e Paris estudar com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno. Por sua mansidão e silêncio foi apelidado de “boi mudo”, por ser também, gordo, contemplativo e muito devoto. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também, lecionou em grandes universidades de Paris, Roma, Bologna e Nápoles e jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes.

Grande intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: “oferecer aos outros os frutos da contemplação”. Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou. Escrevia e publicava obras importantíssimas, frutos de seus estudos solitários desfrutados na humildade de sua cela, aliás seu local preferido. Seus escritos são um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católica.

Tomás D’Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no mosteiro de Fossanova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274, para o qual fora convocado pelo papa Gregório X. Imediatamente colégios e universidades lhe prestaram as mais honrosas homenagens. Suas obras, a principal, mais estudada e conhecida, a “Summa Teológica”, foram a causa de sua canonização, em 1323. Disse sobre ele, nessa ocasião, o papa João XXII: “Ele fez tantos milagres, quantas proposições teológicas escreveu”. É padroeiro das escolas públicas, dos estudantes e professores.

No dia 28 de janeiro de 1567, o papa São Pio V lhe deu o título de “doutor da Igreja”, e logo passou a ser chamado de “doutor angélico”, pelos clérigos. Em toda a sua obra filosófica e teológica tem primazia à inteligência, estudo e oração; sendo ainda a base dos estudos na maioria dos Seminários. Para isso contou, mais recentemente, com o impulso dado pelo incentivo do papa Leão XIII, que fez reflorescer os estudos tomistas.
Das Conferências de Santo Tomás de Aquino, presbítero
(Colatio 6 super Credo in Deum) (Séc.XIII)

NA CRUZ NÃO FALTA NENHUM EXEMPLO DE VIRTUDE
Que necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para ser remédio contra o pecado e para exemplo do que devemos praticar.
Foi em primeiro lugar um remédio, porque na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males que nos sobrevêm por causa dos nossos pecados.
Mas não é menor a utilidade em relação ao exemplo. Na verdade, a paixão de Cristo é suficiente para orientar nossa vida inteira. Quem quiser viver na perfeição, nada mais tema fazer do que desprezar aquilo que Cristo desprezou na cruz e desejar o que ele desejou. Na cruz, pois, não falta nenhum exemplo de virtude.

Se procuras um exemplo de caridade: Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos (Jo 15,13). Assim fez Cristo na cruz. E se ele deu sua vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer mal que tenhamos de sofrer por causa dele.

Se procuras um exemplo de paciência, encontras na cruz o mais excelente! Podemos reconhecer uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora, Cristo suportou na cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque atormentado, não ameaçava (1Pd 2,23); foi levado como ovelha ao matadouro e não abriu a boca (cf. Is 53,7; At 8,32).

É grande, portanto, a paciência de Cristo na cruz. Corramos com paciência ao combate que nos é proposto, com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se importando com a infâmia (cf. Hb 12,1-2).

Se procuras um exemplo de humildade, contempla o crucificado: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer.

Se procuras um exemplo de obediência, segue aquele que se fez obediente ao Pai até à morte: Como pela desobediência de um só homem, isto é, de Adão, a humanidade toda foi estabelecida numa condição de pecado, assim também pela obediência de um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça (Rm 5,19).

Se procuras um exemplo de desprezo pelas coisas da terra, segue aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2,3), e que na cruz está despojado de suas vestes, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e, por fim, tendo vinagre e fel como bebida para matar a sede.

Não te preocupes com as vestes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes (Jo 19,24); nem com honras, porque fui ultrajado e flagelado; nem com a dignidade, porque tecendo uma coroa de espinhos, puseram-na em minha cabeça (cf. Mc 15,17); nem com os prazeres, porque em minha sede ofereceram-me vinagre (Sl 68,22).

Ó Deus, que tornastes Santo Tomás de Aquino um modelo admirável, pela procura da santidade e amor à ciência sagrada, dai-nos compreender seus ensinamentos e seguir seus exemplos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


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domingo, janeiro 26, 2014

O QUE DEVEMOS MUDAR? III DTC - A


Jesus diz claramente a que veio, dando as coordenadas do seu ministério:“Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo.”

Encontrá-lo é um convite à conversão, como ocorreu com André e Pedro, Tiago e João, que deixaram seus pais, suas redes e seus barcos e O seguiram, confiando unicamente na promessa de transformá-los em pescadores de homens e anunciadores da Boa-Nova. Converter-se é sair das trevas para a luz, buscando um caminho novo onde esta luz jamais se apaga, porque brilha dentro do coração de cada um.
Mt 4,12-23Naquele tempo, ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz, e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz.” Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo.” 
Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão
André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.” Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João.
Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo.
III Domingo do Tempo Comum –A
Homilia de Padre Marcos Belizário Ferreira 

O QUE DEVEMOS MUDAR?
Não é difícil resumir a mensagem de Jesus: Deus não é um ser indiferente e distante, que se move no seu mundo, interessado na sua honra e direitos. É alguém que procura para todos o melhor. A sua força salvadora esta atuando no mais profundo da vida. Quer a colaboração das suas criaturas para levar o mundo à sua plenitude: “O reino de Deus está próximo. Mudai!”
Mas, o que é colaborar no projeto de Deus? O que devemos mudar? O chamamento de Jesus não se dirige só aos “pecadores” para que abandonem a sua conduta e se aproximem um pouco mais dos que já observam a lei de Deus. Não é isso o que preocupa. Jesus dirige-se a todos, pois todos têm que aprender a agir de forma diferente.
Não gostamos de falar de conversão. Quase instintivamente pensamos em algo triste, penoso, muito unido à penitência, à mortificação e ao ascetismo. Um esforço quase impossível, para o qual já não sentimos disposição nem forças.
Contudo, se paramos diante da mensagem de Jesus, escutamos, antes de mais nada, um chamamento alentador para mudar o nosso coração e aprender a viver de maneira mais humana, porque Deus está perto e quer curar a nossa vida.
A conversão de que Jesus fala não é algo forçado. É uma mudança que vai crescendo em nós, na medida em que vamos caindo na conta de que Deus é alguém que quer fazer a nossa vida mais humana e feliz.
Porque converter-se não é, antes de mais nada, tentar fazer tudo de melhor, mas deixarmo-nos encontrar por esse Deus que nos quer melhores e mais humanos. Não se trata só de nos “tornarmos uma boa pessoa”, mas sim  voltarmos para aquele que é bom para nós.
A conversão não é, por isso , algo triste, mas a descoberta da verdadeira alegria. Não é deixar de viver, mas sentirmo-nos mais vivos do que nunca. Descobrir para onde temos que viver. Começar a intuir tudo o que significa viver.
Converter-se é algo alegre. É limpar a nossa mente de egoísmos e de interesses que diminuam o nosso viver quotidiano. Libertar o nosso coração de angústias e de complicações criadas pela nossa ânsia de poder e de posse. Libertar-nos de coisas que não precisamos e viver para pessoas que têm necessidade de nós.
Um pessoa começa a converter-se quando descobre que o importante é não perguntar-se como pode ganhar dinheiro, mas como pode ser mais humano. Não como pode chegar a conseguir determinada coisa, mas como pode chegar a ser ele mesmo.
Quando escutarmos o chamamento de Jesus “Convertei-vos , porque o reino de Deus está perto”, pensemos que nunca é tarde para nos convertermos, porque nunca é tarde para ser mais feliz, nunca é demasiado tarde para se deixar perdoar e renovar por Deus.
cf. Pagola, José Antonio

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NO PRÓXIMO DOMINGO 02/02/2014 ÀS 10H e 19H, CELEBRAREMOS A FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR.
Para a Procissão das Luzes a Comunidade deverá providenciar velas.
Haverá também a Procissão das Luzes na celebração do sábado 01/02/2014 às 18h
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sábado, janeiro 25, 2014

CONVERSÃO DO APOSTOLO PAULO E ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO


A leitura dos Atos dos Apóstolos, no capítulo nove, começa nos dizendo que Paulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor.
Ele não conhecia Jesus, por isso tinha preconceito, rejeição e até ódio àquilo que Cristo fazia e aos seguidores d’Ele. Os seguidores de Jesus estão representados, aí, formando a Igreja; a Igreja é o próprio Jesus no meio da humanidade. Paulo, um bom judeu como era, fariseu de excelente formação religiosa, não tinha nenhum respeito pelos seguidores de Jesus; o que ele tinha era ”ódio” para com os seguidores de Jesus.

Até o próprio dia em que o Senhor se manifestou a Saulo e, lá no fundo da sua alma, foi lançada aquela grande questão, que foi decisiva para a conversão do apóstolo: ”Saulo, Saulo, por que me persegues?”.

De perseguidor que era, poucos instantes antes, passava a servo fiel, pronto para obedecer aos mandatos do Divino Perseguido. Quanta glória para o Crucificado! Por um simples toque de Sua graça, transformara em Seu Apóstolo um dos mais ferventes discípulos daqueles que haviam sido seus principais contendores, durante sua vida pública.
"COMBATI O BOM COMBATE"
Paulo deixa a sua monumental obra apostólica, fundamentada na caridade que consumira sua vida, continuava viva e produziria ao longo dos tempos abundantes frutos para a Igreja. Até o último alento, sua vida não fora senão uma grande luta. Luta de entusiasmo e de entrega, de desprendimento e de heroísmo; luta para levar o Evangelho a todos, confiando sempre na benevolência de Cristo.

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO CELEBRA FESTA DO PADROEIRO
Aniversário de 460 anos da cidade
Com Missa celebrada na manhã deste sábado, 25, a Arquidiocese de São Paulo celebrou a festa do seu padroeiro, o apóstolo Paulo, e os 460 anos da capital paulista.

A Catedral da Sé estava repleta de leigos e leigas, padres, religiosos e religiosas, representantes de diversas Igrejas Cristãs, de outras religiões e autoridades políticas, que acompanharam a Missa da Solenidade da Conversão de Paulo Apóstolo. A celebração foi presidida pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, e concelebrada pelo clero presente.

“São Paulo nos inspira, como generoso missionário do Evangelho de Cristo, que se entregou de corpo e alma à missão, não temendo enfrentar desconforto, cansaços, perseguições, calúnias, prisões e o próprio martírio. “Tudo faço pelo Evangelho”. Anunciar o Evangelho não era para ele uma obrigação pesada, uma imposição, mas uma necessidade interior, uma sede de compartilhar a sua experiência de fé: “ai de mim, se
eu não evangelizar!”
Nossa Igreja em São Paulo precisa aprender muito com ele; olhemos para ele, e sejamos sempre mais uma Igreja que testemunha de Jesus Cristo e do seu Evangelho nesta
Cidade imensa. 
Neste ano, especialmente, como nos propusemos no Plano de Pastoral, aprendamos dele a levar os outros a Cristo e a ajudá-los na “iniciação à vida cristã”, para viverem a “alegria do Evangelho” (Papa Francisco, Evangelii gaudium).
Faço-lhes votos de boa festa do Padroeiro! O apóstolo São Paulo interceda por nós!
Deus nos abençoe e assista sempre!”
“A graça do Senhor Jesus esteja convosco! Amo-vos a todos em Cristo Jesus” (1Cor 16,23-24).
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo 

PIRATININGA VIROU SÃO PAULO: O COLÉGIO É HOJE UMA METRÓPOLE
Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, Eles construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. 
O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.

Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina.

www.cnbb.org.br
www.ssvpbrasil.org.br
www.arquidiocesedesaopaulo.org.br
www.cidadedesaopaulo.com
www.sampa.art.br
www.arautos.org
pt.wikipedia.org

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"MATEUS, EVANGELHO DO ANO" por Dom Edson de Castro Homem

O EVANGELHO DE MATEUS CENTRA SUA NARRATIVA EM DOIS FOCOS COMPLEMENTARES: JESUS SALVADOR E O REINO DOS CÉUS. JESUS É O CRISTO, O MESTRE QUE ENSINA. REÚNE DISCÍPULOS. PREPARA-OS E OS ENVIA EM MISSÃO. É O FILHO DE DEUS, FILHO DE DAVI, FILHO DO HOMEM. É O SERVO SOFREDOR.


Reiniciamos o Ano A do evangelista São Mateus. Desde a reforma litúrgica conciliar, lemos em três anos os evangelhos. A vantagem é a leitura continuada. Antes, nas celebrações eucarísticas não se tinha a noção do conjunto pela continuidade. 

Além disso, as gerações pós-conciliares hão de ter condições de melhor conhecer as semelhanças, as diferenças dos evangelhos e o típico de cada um.
Ao longo prazo, os católicos praticantes terão mais acesso – como já se vê – ao manancial da Palavra, pela leitura seguida do conjunto das Escrituras, e sua aplicação pela homilia. Quando os católicos são motivados a seguirem o evangelista do ano, na catequese, nos círculos bíblicos, nos estudos e reflexões e meditações, sobretudo, através da leitura orante, aproveitam da Palavra para a vivência pessoal e a missão no mundo.

O Evangelho de Mateus centra sua narrativa em dois focos complementares: Jesus Salvador e o Reino dos Céus. Jesus é o Cristo, o Mestre que ensina. Reúne discípulos. Prepara-os e os envia em missão. É o Filho de Deus, Filho de Davi, Filho do Homem. É o Servo Sofredor. Tais títulos, originados na tradição judaica, são fundamentais para a compreensão da fé, da salvação e do seguimento do Mestre. 

O Reino dos Céus é a soberania de Deus, proclamado por Jesus, através dos discursos, especialmente o Sermão da Montanha. É confirmado pela atuação de sua autoridade e poder, através de curas e de exorcismos e da escolha e do envio dos discípulos. Sua presença já é a proximidade do Reino (10,7). Entretanto, é também objeto do desejo e da esperança dos que oram e suplicam: “Venha o teu Reino” (6,10).
A concepção de Igreja em Mateus é realista.

 Despida de triunfalismo. Aponta para a mistura de pessoas, assemelhada à rede do Reino, cheia de peixes, porém, não todos aproveitáveis. Houve um traidor no colégio apostólico (26,25). Entre os recomendáveis, houve a indignação de dez contra dois (20,24) e a negação escandalosa de Pedro (26,75). Portanto, Mateus não nos faz ver uma Igreja idealizada. Nela existem as contradições pessoais: filhos do Reino e filhos do Maligno (13, 38-39), os maus e os justos (v. 49) e falsos profetas e discípulos (7,15-13).

Qualquer um pode cair no pecado, inclusive Pedro (26,34). Assim sendo, todos precisamos de perdão, de misericórdia e de correção. Consequentemente, a Igreja é a escola da correção fraterna (18, 15-18) e a pátria da misericórdia, do perdão (v. 21-35) e da acolhida (9,9-13): “Não vim chamar justos” (9,13). Portanto, ela é de todos, mas especialmente aberta aos pecadores, aos pobres e simples (5,3; 6,19-21.24; 19,16-25). Inclusive, o Filho do Homem será reconhecido nos necessitados, afligidos, ultrajados e marginalizados, no último julgamento (25,40).

A eclesiologia em Mateus é ministerial e fraternal (10,40-42). Porém é hierárquica (13,52; 23,34). Nela há profetas, escribas e sábios (13,52; 23,34). A autoridade dos Doze é de serviço, inclusive a primazia de Pedro, pois – o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (20,28). Todos são chamados à humildade, devido ao fato que quem se torna menor é o maior (18,4), na promoção de Jesus. A comunidade orante dos fiéis tem importância invulgar, devido à presença do Senhor, quando eles se reúnem em seu nome (18,19-20).

Mateus contribui parcialmente para a compreensão dos principais sacramentos. O Batismo é de finalidade universal, sua fórmula é a confissão trinitária de Deus e está ligado ao inteiro ensinamento de Jesus (28,19-20). A Eucaristia é o Corpo do Senhor e o Sangue da Aliança, derramado por muitos para a remissão dos pecados (26,26-28). O perdão dos pecados decorre do poder de ligar e desligar dado aos Doze (18, 18) e do poder das chaves dado a Pedro (16,19).

Mateus enraíza a Igreja na origem da tradição, fonte de rejuvenescimento. Estimula cada discípulo do Reino dos Céus a tirar coisas novas e velhas do próprio tesouro (13,52). Bom meio de renovação.

Dom Edson de Castro Homem
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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sexta-feira, janeiro 24, 2014

SÃO FRANCISCO DE SALES, BISPO E DOUTOR DA IGREJA


Nasceu na Sabóia em 1567. Ordenado sacerdote, trabalhou muito pela restauração da fé católica em sua pátria. Eleito bispo de Genebra, mostrou-se um verdadeiro pastor de seu clero e de seus fiéis, instruindo-os com seus escritos e obras, tornando-se modelo para todos. Morreu a 28 de dezembro de 1622, mas foi sepultado definitivamente em Annecy, a 24 de janeiro do ano seguinte.
Criou uma linguagem de símbolos para se comunicar com deficientes auditivos, o que o tornou padroeiro deles. E durante o surgimento do calvinismo, uma derivação do protestantismo, conseguiu trazer de volta à Igreja mais de 70 mil almas, na própria Suíça, terra de Calvino.
Por seu brilhante conhecimento doutrinário, foi considerado pelo Papa Paulo VI como um grande preparador das deliberações e decisões que seriam tomadas quase 400 anos depois, no Concílio Vaticano II. Dois de seus livros são considerados clássicos espirituais pela Igreja, e ainda hoje são impressos em expressiva escala: 'Introdução à vida devota', também chamado de 'Filoteia', e 'Tratado do Amor de Deus'.

    Tão grande era sua grande inspiração que tornou-se reconhecido por ser capaz de ensinar a piedade aos impiedosos. A clareza de suas ideias e a quantidade de seus escritos, ao todo 30 volumes compostos de cartas, pregações e ensaios, fizeram dele o padroeiro dos escritores católicos. Os jornalistas também o têm como patrono.
    Morreu em 1622, aos 55 anos, em Lyon, França.
Mas quando exumaram seu corpo, em 1632, encontraram-no incorrupto: suas articulações ainda estavam flexíveis e todo o esquife tinha uma agradável fragrância.
 Dom Bosco, chamado pelo Papa João Paulo II de 'Pai e Mestre da juventude', inspirado por suas obras, fundou em 1865 a Pia Sociedade São Francisco de Sales, muito conhecida como os salesianos. Luis de Brisson, sacerdote francês, fundou em 1872 os Oblatos de São Francisco de Sales, ordem religiosa que divulga suas obras. Mais tarde, foi criada também as Oblatas de São Francisco de Sales, ordem feminina.
    
 São Francisco de Sales escreveu: "Não perca a sua paz interior por nada, nem se todo o seu mundo parece vir abaixo. Se se dá conta que se afastou da proteção de Deus, conduza o seu coração de volta para Ele de modo tranquilo e simples."

    
É amplamente reconhecido como um dos maiores entre os Doutores da Igreja. Tinha em Nossa Senhora sua grande inspiradora, além de protetora contra as tentações do inimigo.

A DEVOÇÃO DEVE SER PRATICADA DE MODOS DIFERENTES
Na criação, Deus Criador mandou às plantas que cada uma produzisse fruto conforme sua espécie. Do mesmo modo, ele ordenou aos cristãos, plantas vivas de sua Igreja, que produzissem frutos de devoção, cada qual de acordo com sua categoria, estado e vocação.
A devoção deve ser praticada de modos diferentes pelo nobre e pelo operário, pelo servo e pelo príncipe, pela viúva, pela solteira ou pela casada. E isto ainda não basta. A prática da devoção deve adaptar-se às forças, aos trabalhos e aos deveres particulares de cada um.
Dize-me, por favor, Filotéia, se seria conveniente que os bispos quisessem viver na solidão como os cartuxos; que os casados não se preocupassem em aumentar seus ganhos mais que os capuchinhos; que o operário passasse o dia todo na igreja como o religioso; e que o religioso estivesse sempre disponível para todo tipo de encontros a serviço do próximo, como o bispo. Não seria ridícula, confusa e intolerável esta devoção?
Contudo, este erro absurdo acontece muitíssimas vezes. E no entanto, Filotéia, a devoção quando é verdadeira não prejudica a ninguém; pelo contrário, tudo aperfeiçoa e consuma. E quando se torna contrária à legítima ocupação de alguém, é falsa, sem dúvida alguma.
A abelha extrai seu mel das flores sem lhes causar dano algum, deixando-as intactas e frescas como encontrou. Todavia, a verdadeira devoção age melhor ainda, porque não somente não prejudica a qualquer espécie de vocação ou tarefa, mas ainda as engrandece e embeleza.
Toda a variedade de pedras preciosas lançadas no mel, tornam-se mais brilhantes, cada qual conforme sua cor; assim também cada um se torna mais agradável e perfeito em sua vocação quando esta for conjugada com a devoção: o cuidado da família se torna tranquilo, o amor mútuo entre marido e mulher, mais sincero, o serviço que se presta ao príncipe, mais fiel, e mais suave e agradável o desempenho de todas as ocupações.
É um erro, senão até mesmo uma heresia, querer excluir a vida devota dos quartéis de soldados, das oficinas dos operários, dos palácios dos príncipes, do lar das pessoas casadas. Confesso, porém, caríssima Filotéia, que a devoção puramente contemplativa, monástica e religiosa de modo algum pode ser praticada em tais ocupações ou condições. Mas, para além destas três espécies de devoção, existem muitas outras, próprias para o aperfeiçoamento daqueles que vivem no estado secular.
Portanto, onde quer que estejamos, devemos e podemos aspirar à vida perfeita.
Da Introdução à Vida Devota, de São Francisco de Sales, bispo
(Pars 1, cap. 3)             (Séc.XVII)
Ó Deus, que para a salvação das almas, fez São Francisco de Sales, seu confessor e bispo, que lutava para que todos os homens e mulheres, se submetessem a Vossa misericordiosa vontade, e fossem infundidos com a suavidade da caridade, guiados por seus ensinamentos, pedimos pela intercessão deste vosso servo a graça de obter felicidade eterna. Por Jesus Cristo Teu Filho na unidade do Espírito Santo!

“Decidi-me firmemente a não desejar um coração melhor do que este que Maria quiser me dar, pois ela é a amável Mãe dos corações, a Mãe do Santo Amor, Mãe do Coração dos corações”.
São Francisco de Sales, rogai por nós!

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