quinta-feira, abril 02, 2015

10 ANOS QUE MORREU JOÃO PAULO II, UM DOS LÍDERES MAIS INFLUENTES DO SÉCULO XX.



Após uma longa batalha contra problemas de saúde, que em seus últimos dias o privaram até de falar, o polonês Karol Wojtyla morre naquele sábado, 2 de abril de 2005.
O velório de João Paulo II entrou para a história por ser o maior encontro único de chefes de Estado. Quatro reis, cinco rainhas e pelo menos 70 presidentes e primeiros-ministros, além de 14 líderes de outras religiões, compareceram ao Vaticano. 

Desde o funeral, os peregrinos começaram a aclamar João Paulo II "santo súbito".
A campanha ganhou tamanha dimensão mundial que fez com que Wojtyla fosse beatificado em tempo recorde.

No dia 1 de maio de 2011, novamente uma multidão lotava a praça São Pedro para proclamar João Paulo II beato, em uma cerimônia conduzida pelo papa Bento XVI, que foi o responsável por acelerar o processo canônico devido ao clamor popular.
Em 27 de abril de 2014, foi a vez de Francisco conduzir a celebração que santificou o Papa polonês. Em suas poucas aparições desde que renunciou à liderança da Igreja, Bento XVI também compareceu ao ato.
No último domingo (29), Francisco fez questão de recordar seu antecessor na tradicional missa de Ramos. 
Dirigindo-se aos jovens e evocando a relação de João Paulo II com os adolescentes, Francisco convidou os fiéis a participarem da Jornada Mundial da Juventude de 2016, que será realizada em Cracóvia, na Polônia, em homenagem a Wojtyla.

Um papa do mundo Karol Woytila foi eleito papa a 16 de outubro de 1978 e fez, no decurso de quase 27 anos de pontificado - o terceiro mais longo da história da Igreja Católica - mais viagens, canonizações e beatificações do que qualquer outro dos antecessores. 
O papa polaco foi quem procedeu a mais canonizações (488) e beatificações (1.345) da história da Igreja Católica.

 João Paulo II foi ainda quem mais bispos e cardeais ordenou (231 cardeais em nove consistórios), entre eles o então arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio, atualmente papa Francisco, a 21 de fevereiro de 2001. 
O polaco Karol Woytila, um dos papas mais poliglotas de sempre - falava praticamente todas as línguas ocidentais e uma grande parte das do leste, bem como latim e grego - foi também o chefe da Igreja Católica mais viajado.

Zenit.org


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