O arcebispo de Brasília
(DF), dom Sérgio da Rocha, foi eleito na manhã desta segunda-feira, 20, como
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo
presidente foi escolhido ainda no primeiro escrutínio, após receber 215 votos,
superando assim os 196 que corresponderam aos dois terços necessários para a
eleição.
O arcebispo de
Brasília e novo presidente da CNBB nasceu em Dobrada, no estado de São Paulo,
em 1959 e foi ordenado presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP)
em 1984.
Foi nomeado
bispo pelo papa João Paulo II em 2001, como auxiliar de Fortaleza (CE) e sua
ordenação episcopal foi realizada em agosto do mesmo ano, na Catedral de São
Carlos (SP), pelos bispos ordenantes dom José Antônio Aparecido Tosi Marques,
dom Joviano de Lima Júnior e dom Bruno Gamberini.
Em janeiro de
2007 o papa Bento XVI o nomeou como arcebispo coadjutor da arquidiocese de
Teresina (PI). Também pelo papa Bento XVI, em 2011, foi nomeado para arcebispo
metropolitano de Brasília.
Dom Sérgio
estudou Filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e Teologia na Pontifícia
Universidade de Campinas (SP). O arcebispo é mestre em Teologia Moral pela
Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (SP) e doutor pela
Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Dom Sérgio tem
como lema episcopal “Omnia in Caritate” – “Tudo na caridade”.
O arcebispo de
Salvador (BA) e primaz do Brasil, dom arcebispo Murilo Sebastião Krieger, foi
eleito vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na
tarde desta segunda-feira, 20 de abril, durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB,
em Aparecida (SP).
O novo vice-presidente foi escolhido por maioria absoluta, no
terceiro escrutínio, após receber 199 do total de 286 votos válidos.
Com o lema
episcopal “Deus é amor” (Deus caritas est), dom Murilo é o 15º vice-presidente
eleito em Assembleia Geral, para o quadriênio de 2011 a 2019. Durante a 49º
Assembleia Geral da CNBB de 2011, foi eleito membro da Comissão Episcopal
Pastoral para a Doutrina da Fé e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para
a Campanha para a Evangelização da CNBB.
Dom Murilo é
autor de dez livros publicados por editoras nacionais, entre eles destaca-se
sua última obra “Anunciai a Boa Nova” e “Alegre-se: Deus é amor”.
Vida e formação
Dom Murilo é
natural de Brusque (SC), nascido em 19 de setembro de 1943. Estudou Filosofia
em Brusque de 1964 a 1965 e Teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté de
1966 a 1969. É licenciado em Letras (Português), na Faculdade de Filosofia
Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo. Frequentou cursos de espiritualidade em
Universidades Pontifícias de Roma, em 1980.
Após o
noviciado, ingressou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus,
professando os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1964. No dia 7 de dezembro
de 1969 foi ordenado sacerdote em Brusque (SC). Foi pároco da Paróquia Sagrado
Coração de Jesus, em Taubaté no ano de 1970.
Trajetória no episcopado
Em 1985, o papa
João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Florianópolis (SC). Foi ordenado bispo
em sua cidade natal, no dia 28 de abril de 1985. Esteve como bispo de Ponta
Grossa (PR) de 1991 a 1997, presidente do regional Sul 2 da CNBB, por dois
mandatos, de 1995 a 1999 e 1999 a 2000.
Em 1997, o papa
João Paulo II o nomeou arcebispo de Maringá (PR) e, no ano de 2002, tornou-se
arcebispo de Florianópolis. No dia 12 de janeiro de 2011, o papa Bento XVI o
nomeou arcebispo de São Salvador (BA), com posse no dia 25 de março do mesmo
ano.
O episcopado
brasileiro, reunido em Aparecida (SP), de 15 a 24 de abril, por ocasião da 53ª
Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reelegeu
nesta segunda-feira, 20, o bispo auxiliar de Brasília (DF), dom Leonardo
Steiner, como secretário geral da entidade. O bispo foi reeleito no segundo
escrutínio, após receber 228 votos, ultrapassando assim, os 194 que
corresponderam aos dois terços necessários para a eleição
Em 2011, durante
a 49ª Assembleia Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner foi eleito secretário
geral da entidade, tendo como missão implantar e dinamizar as Diretrizes Gerais
da Ação Evangelizadora (2011-2015) nas dioceses na Igreja no Brasil.
Com o lema
“Verbo feito carne”, dom Leonardo foi nomeado bispo em 02 de fevereiro de 2005,
pelo papa João Paulo II. Natural de Forquilhinha (SC), nasceu em 06 de novembro
de 1950, filho de Leonardo Steiner e Carlota Arns Steiner.
Dom Leonardo
possui mestrado e doutorado em Filosofia, ambos concluídos na Pontifícia
Universidade Autonianum, em Roma. É formado em diversos cursos de licenciatura
como em Filosofia, Letras, Administração Escolar, Orientação Educacional,
Supervisão Escolar e Magistério, e bacharel em Pedagogia pela Universidade
Sagrado Coração (USC).
Perfil e missão
Foi bispo
prelado de São Félix (MT), ordenado presbítero em 1978, em Forquilhinha e bispo
em Blumenau (SC). Dom Leonardo estudou Filosofia e Teologia no Instituto
Franciscano de Filosofia e Teologia da Província Franciscana da Imaculada
Conceição, em Petrópolis (RJ).
Em sua
trajetória presbiteral, dom Leonardo atuou como professor e orientador
educacional no colégio dos Meninos Cantores de Petrópolis de 1976 a 1977;
mestre dos postulantes, professor e orientador educacional no Seminário Santo
Antônio, mestre dos Noviços e mestre dos Irmãos de profissão temporária,
vigário paroquial junto às paróquias de São Benedito, Guaratinguetá, São Paulo
Apóstolo, Agudos e São Francisco (todas em São Paulo) e Rodeio (SC).
Foi secretário
para a Formação e Estudos da Província da Imaculada Conceição, conselheiro
espiritual das equipes de Nossa Senhora. Também exerceu o cargo de vigário
paroquial da paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, na arquidiocese de
Curitiba (PR) e professor na Faculdade de Filosofia São Boaventura, da
Associação Bom Jesus.
Trajetória no
episcopado
Dom Leonardo foi
bispo de São Félix (MT), de 2005 a 2011; vice-presidente do regional Oeste 2 da
CNBB, de 2008 a 2011; membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios
Ordenados e a Vida Consagrada, de 2008 a 2011; bispo referencial para os
Presbíteros, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Juventude, também no
regional Oeste 2. Em 2011, dom Leonardo Steiner foi eleito secretário geral da
CNBB.
“Nós agradecemos
a Deus pelo clima bastante fraterno e respeitoso entre os nossos bispos e
recebemos o resultado de cada eleição com um espírito de unidade. A nossa
missão em primeiro lugar é cumprir e ajudar com as decisões e propostas do
próprio episcopado brasileiro”, disse Dom Sérgio.
“A CNBB tem o
seu papel reconhecido e valorizado na própria Igreja e na sociedade, mas nós
queremos cada vez mais sentir esta presença da Igreja na sociedade para que
possamos produzir frutos. Nós não queremos fazer isso sozinhos, mas queremos
que esta presença da Igreja na sociedade possa trazer mais efetivo e que
possamos sempre caminhar e tomar decisões juntos acolhendo aquilo que são os
anseios das Comissões Episcopais Brasileiras, porque os bispos que estão aqui
não representam a si próprios, mas as Igrejas particulares”.
Durante a
assembleia estão sendo elaboradas a declaração sobre a reforma política e a
maioridade penal.
A nova
presidência da CNBB irá tomar posse na sexta-feira, 24, durante a Missa de
encerramento da 53º Assembleia Geral da CNBB.
CNBB
--