Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar o fato de
que Deus é amor. Trata-se de um mistério insondável:
Ele é eternamente Pai de um Filho que existe eternamente e o amor entre os dois
– também eterno – é o Espírito Santo. A
Trindade é revelada aos homens pela obra da salvação, pelo Senhor que envia ao
mundo dois Paráclitos: Jesus e o Espírito.
Toda a vida da Igreja está impregnada pelo Mistério da
Santíssima Trindade. E quando falamos aqui de mistério, não pensemos no
incompreensível, mais na realidade mais profunda que atinge o núcleo do nosso
ser e do nosso agir.
A revelação da Trindade é, portanto, uma cascata de
amor: é o gesto supremo da condescendência divina para com o homem.
É Cristo quem nos revela a intimidade do mistério
trinitário e o convite para que participemos dele. “Ninguém conhece o Pai senão
o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt, 11, 27).
Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).
Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).
O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida
de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para
a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho,
santificados continuamente pelo Espírito Santo para nos assemelharmos cada vez
mais a Cristo.
Por ser o mistério central da vida da Igreja, a
Santíssima Trindade é continuamente invocada em toda a liturgia.
Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Desde que o homem é chamado a participar da própria
vida divina pela graça recebida no Batismo, está destinado a participar cada
vez mais dessa Vida. É um caminho que é preciso percorrer continuamente.
A Santíssima Trindade habita na nossa
alma como num templo. E São Paulo faz-nos saber que o
amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado (Cf. Rm 5, 5).
E aí, na intimidade da alma, temos de nos acostumar a relacionar-nos com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Dizia Santa Catarina de Sena: “Vós, Trindade eterna, sois mar profundo, no qual quanto mais penetro, mais descubro, e quanto mais descubro, mais vos procuro”.
E aí, na intimidade da alma, temos de nos acostumar a relacionar-nos com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Dizia Santa Catarina de Sena: “Vós, Trindade eterna, sois mar profundo, no qual quanto mais penetro, mais descubro, e quanto mais descubro, mais vos procuro”.
Imensa é a alegria por termos a presença da Santíssima
Trindade na nossa alma! Esta alegria é destinada a todo cristão, chamado à
santidade no meio dos seus afazeres profissionais e que deseja amar a Deus com
todo o seu ser; se bem que, como diz Santa Teresa,
“há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas, e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
“há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas, e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Desde pequenos, aprendemos de nossos pais a fazer o
sinal da cruz e chamar a Deus: de Pai, Filho e Espírito Santo.
Assim com toda a naturalidade, estávamos invocando o
mistério mais profundo de nossa fé e da vida cristã: a Santíssima Trindade
Jesus promete o Espírito Santo: “Quando vier o
Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena Verdade”.
Quando se despede, no dia da Ascensão, afirma: “Ide… e
batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
A contemplação e o louvor à Santíssima Trindade são a
substância da nossa vida sobrenatural, e esse é também o nosso fim: porque no
Céu, junto de Nossa Senhora – Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de
Deus Espírito Santo: mais do que Ela, só Deus – , a nossa felicidade e o nosso
júbilo serão um louvor eterno ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo.
Estes vieram em
nós no Batismo. Estabeleceram em nós sua habitação e nos são mais íntimos do
que nós mesmos, diz Santo Agostinho. Em seu nome e no diálogo com eles
desenvolve-se toda a nossa vida de fé, desde o berço até o túmulo. No limiar da
existência fomos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. No
ocaso dela, partiremos deste mundo ainda “em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo”.
Fazendo o sinal da Cruz, nós declaramos a cada vez,
nossa vontade de pertencer à Trindade.