Na manhã deste sábado, 11 de julho, em que a Igreja celebra a memória de
São Bento, a Diocese da Campanha, no sul do Estado de Minas Gerais, esteve em
festa com a missa de posse do novo bispo coadjutor, Dom Pedro Cunha Cruz, de 51
anos.
A celebração foi
realizada na Catedral de Santo Antônio, em Campanha, sob a presidência do bispo
diocesano, Dom Diamantino Prata de Carvalho. Logo no início, foi lido o
documento da nomeação, enviado pela Nunciatura Apostólica no Brasil. A ata de
apresentação foi assinada pelos bispos presentes.
A homilia foi proferida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, que agradeceu o ministério de Dom Pedro enquanto bispo auxiliar, pela sua unidade na partilha da responsabilidade. Disse que Dom Pedro chegava com um presente, um dom de Deus para a Diocese da Campanha, uma terra de santos, como o campanhense Padre Vitor, o bispo Dom Othon Motta e Nhá Chica, de Baependi, beatificada em 2013.
“Somos chamados a servir, unir e santificar o povo de Deus a nós confiado”, destacou Dom Pedro, muito atencioso com o clero e os fiéis, que o acolheram com entusiasmo. Conciso em suas palavras, e recordando com carinho o ministério de Dom Othon Motta, disse que veio para viver a unidade diocesana, para redescobrir a alegria de viver e anunciar o Evangelho.
Em sinal de unidade, muitos bispos marcaram presença. Entre eles, os bispos auxiliares do Rio de Janeiro, Dom Paulo Cezar Costa, Dom Roque de Souza Costa e Dom Luis Henrique da Silva Brito. Também o arcebispo de Niterói (RJ), Dom José Francisco Rezende Dias e o arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo.
Depois de 20
anos de sacerdócio, Dom Pedro foi eleito bispo auxiliar do Rio, recebendo a
ordenação episcopal em 5 de fevereiro de 2011, adotando o lema “Servo de Jesus
Cristo”. Como bispo coadjutor – nomeado pelo Papa Francisco no dia 20 de maio
deste ano, Dom Pedro irá auxiliar o bispo titular, Dom Diamantino, e em caso de
sua renúncia por limite de idade, poderá assumir a diocese.
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, ONDE
ESTÃO OS RESTOS MORTAIS DA BEM-AVENTURADA FRANCISCA PAULA DE JESUS, CONHECIDA
COMO NHÁ CHICA.
A missa foi concelebrada pelos bispos Auxiliares do Rio, Dom Luiz
Henrique da Silva Brito, Dom Roque Costa Souza e Dom Paulo César Costa.
Entre os membros do clero, o padre José Douglas Baroni, reitor da Igreja Episcopal de Nossa Senhora da Conceição de Nhá Chica.
Durante a celebração, Dom Orani saudou os devotos e as irmãs Franciscanas do Senhor e lembrou o exemplo de vida de santidade de Nhá Chica como modelo para os cristãos hoje.
Junto
com seus bispos, Dom Orani esteve no sul de Minas Gerais, para participar da
celebração de apresentação do novo bispo coadjutor da Diocese da Campanha, Dom
Pedro Cunha Cruz, até então auxiliar na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de
Janeiro.
NHÁ CHICA A "SANTA DE BAEPENDI"
A mineira Nhá Chica, aclamada pelo povo ainda em vida como a "Santa de Baependi", foi beatificada pela Igreja no dia 4 de maio de 2013.
Órfã aos 12 anos, Francisca de Paula de Jesus entregou-se aos cuidados de Nossa
Senhora e passou a vida ajudando a quem a procurava em busca de uma palavra de
conforto, um conselho ou uma promessa de oração.
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe vinham falar-lhe de suas dores e necessidades. Em 14 de junho de 1895, aos 87 anos de idade, Nhá Chica partiu para o Pai. Foi sepultada no interior da capela que construíra em honra a Nossa Senhora da Conceição, ao lado de sua casa.
Em 1991, ela recebeu o título de Serva de Deus e em 2010 foi proclamada Venerável, por suas virtudes heroicas. A sua beatificação foi possível, aprovado pelo Vaticano, por um milagre operado em Ana Lúcia Meirelles Leite, uma professora aposentada de Caxambu (MG), que pediu a intercessão da leiga e teve resolvido – sem necessitar de cirurgia - um problema congênito muito grave no coração.
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe vinham falar-lhe de suas dores e necessidades. Em 14 de junho de 1895, aos 87 anos de idade, Nhá Chica partiu para o Pai. Foi sepultada no interior da capela que construíra em honra a Nossa Senhora da Conceição, ao lado de sua casa.
Em 1991, ela recebeu o título de Serva de Deus e em 2010 foi proclamada Venerável, por suas virtudes heroicas. A sua beatificação foi possível, aprovado pelo Vaticano, por um milagre operado em Ana Lúcia Meirelles Leite, uma professora aposentada de Caxambu (MG), que pediu a intercessão da leiga e teve resolvido – sem necessitar de cirurgia - um problema congênito muito grave no coração.
Arquidiocese de
São Sebastião do Rio de Janeiro
Arcebispo
Metropolitano: Cardeal Orani João Tempesta
ArqRio: Direção
e Jornalismo: Carlos Moioli
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