Criada em 1992, a Semana Nacional da Família é um evento anual e integra o calendário das paróquias e comunidades de todo o Brasil.
A cada ano, a Igreja Católica no Brasil celebra a sua Semana Nacional da Família, começando com a comemoração do Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto, estendendo-se por toda a semana; este ano, do dia 10 a 16, quando somos convidados a refletir sobre o tema: “A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo”, que propõe a prática espiritual do casal e em família.
O Papa Francisco nos tem dito que Deus chama para escolhas definitivas. Deus tem um projeto para cada um. Descobri-lo e responder à própria vocação é caminhar para a própria realização. A todos Deus chama à santidade, a viver a sua vida feliz. Alguns são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do Matrimônio.
A família é célula que nasce do amor de um homem e de uma mulher, em caráter indissolúvel, aberto à vida, promovendo a dignidade da pessoa humana, o sacramento do matrimônio e a inviolabilidade da vida e da família.
A família é célula que nasce do amor de um homem e de uma mulher, em caráter indissolúvel, aberto à vida, promovendo a dignidade da pessoa humana, o sacramento do matrimônio e a inviolabilidade da vida e da família.
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2014 por Dom Fernando Arêas Rifan
O tema deste ano é “A espiritualidade cristã na família: um casamento
que dá certo”. “São gestos de espiritualidade que podem fazer a grande
diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, na
renovação da alegria pelo amor que se renova no dia a dia pelo dom da graça de
Deus”, explica Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA) e
presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB.
A Igreja sempre
deu enorme importância à família, tratando-a como “Igreja doméstica e santuário
da vida”, porque ambas nos transmitem a Fé: “tal como uma mãe ensina os seus
filhos a falar e, dessa forma, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa
Mãe, ensina-nos a linguagem da fé, para nos introduzir na inteligência e na
vida da fé” (C.I.C. n.171).
“A família é a base
da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores
que os guiarão durante toda a vida”, dizia São João Paulo II. O Papa
Bento XVI, no Encontro Mundial das Famílias, em Valência, Espanha, afirmou que
“esta é uma instituição insubstituível segundo os planos de Deus e cujo valor
fundamental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja
vivido sempre com sentido de responsabilidade e alegria”.
Naquele memorável
encontro mundial das famílias, refletiu-se no tema “a transmissão da Fé na
família”. “Nenhum homem se deu o ser a si mesmo nem adquiriu sozinho os
conhecimentos elementares da vida.
Todos recebemos de outros a vida e as
verdades básicas para ela, e estamos chamados a alcançar a perfeição em relação
e comunhão amorosa com os demais. A família, fundada no matrimônio indissolúvel
entre um homem e uma mulher, expressa esta dimensão relacional, filial e
comunitária, e é o âmbito no qual o homem pode nascer com dignidade, crescer e
desenvolver-se de maneira integral”.
E o Papa emérito corroborava seu ensinamento com os exemplos bíblicos de Ester e de São Paulo: “Ester confessa: ‘No seio da família, ouvi desde criança, Senhor, escolheste Israel entre todos os povos’ (4, 16). Paulo segue a tradição dos seus antepassados judeus prestando culto a Deus com consciência pura. Louva a fé sincera de Timóteo e recorda-lhe: ‘a tua fé, que se encontrava já na tua avó, Loide, e na tua mãe Eunice e que, estou seguro, se encontre também em ti’ (2 Tm 1, 5). Nestes testemunhos bíblicos a família compreende não só pais e filhos, mas também avós e antepassados. Assim, a família se nos apresenta como uma comunidade de gerações e garantia de um patrimônio de tradições”.
E o Papa emérito corroborava seu ensinamento com os exemplos bíblicos de Ester e de São Paulo: “Ester confessa: ‘No seio da família, ouvi desde criança, Senhor, escolheste Israel entre todos os povos’ (4, 16). Paulo segue a tradição dos seus antepassados judeus prestando culto a Deus com consciência pura. Louva a fé sincera de Timóteo e recorda-lhe: ‘a tua fé, que se encontrava já na tua avó, Loide, e na tua mãe Eunice e que, estou seguro, se encontre também em ti’ (2 Tm 1, 5). Nestes testemunhos bíblicos a família compreende não só pais e filhos, mas também avós e antepassados. Assim, a família se nos apresenta como uma comunidade de gerações e garantia de um patrimônio de tradições”.
E o Papa
Francisco nos recorda o quanto “é importante que os pais cultivem as práticas
comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos”
(Carta Enc. Lumem Fidei, 53). E nos ensinou a rezar assim: “Sagrada Família de
Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de
oração, escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas”.