O Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, é comemorado hoje (5/6) e quer chamar a atenção de toda a população para o meio ambiente e para a importância de preservar os recursos naturais.
Em 2015, o slogan escolhido pela ONU é “Sete bilhões de sonhos. Um planeta. Consuma com moderação”. Para comemorar a data, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Agência Nacional de Águas - ANA, promoveu a Corrida pelo Meio Ambiente, ontem (4/6), em Brasília. O evento reuniu dois mil atletas, crianças e famílias para promoção de hábitos saudáveis aliados à educação ambiental e arrecadou, aproximadamente, três toneladas de lixo eletrônico, que foram doados para a ONG Estação de Meta Reciclagem.
Em 2015, o slogan escolhido pela ONU é “Sete bilhões de sonhos. Um planeta. Consuma com moderação”. Para comemorar a data, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Agência Nacional de Águas - ANA, promoveu a Corrida pelo Meio Ambiente, ontem (4/6), em Brasília. O evento reuniu dois mil atletas, crianças e famílias para promoção de hábitos saudáveis aliados à educação ambiental e arrecadou, aproximadamente, três toneladas de lixo eletrônico, que foram doados para a ONG Estação de Meta Reciclagem.
Você sabe o quanto e de que forma nossas escolhas na hora de comprar podem contribuir para o desmatamento?
Multinacionais inescrupulosas e ações ilegais envolvendo o corte de árvores sustentam produções industriais de alto impacto ambiental.
Ainda neste caso, somos nós que temos que ser os agentes da mudança, evitando de comprar produtos menos sustentáveis em favor de alternativas mais amigas do ambiente. Reflita antes de qualquer nova compra, pensando em primeiro lugar, se o que queremos é realmente necessário, livre-se do consumismo de comprar supérfluos e pense no impacto que o produto que você está para comprar pode ter sobre o planeta e, se existem outras opções a considerar.
1. Biscoitos, chocolates, salgadinhos, margarinas...todos com óleo de palma
Nem todos sabem que o óleo de palma, também conhecido por azeite de dendê, está presente em tantíssimos produtos alimentares e cométicos como: massas, pãezinhos, bolinhos, sorvetes, sabões, sabonetes, etc.
O óleo de palma é, talvez, o pior inimigo das florestas, principalmente as da Indonésia e Malásia, principais exportadores do óleo. Devido a alta rentabilidade da palmeira, que pode gerar preços menores, este óleo é um dos mais utilizados industrialmente no mundo e a demanda só tende a aumentar, colocando em risco os últimos habitats de animais asiáticos ameaçados.
Geralmente nos rótulos dos alimentos encontra-se apenas a descrição: óleo vegetal, o que dificulta a nossa investigação. Mesmo assim, leia as embalagens dos produtos que você costuma comprar e tente substitui-los por outros que não contenham óleo de palma, principalmente os das multinacionais pois, no Brasil, o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma tenta reduzir o risco de desmatamento.
2. Cacau e chocolate
No caso do cacau, do chocolate, e de todos os produtos que contenham esses ingredientes a solução de menor impacto sobre o meio ambiente é escolher os alimentos que venham dos circuitos de comércio justo, que comprovem garantias dos pontos de vista ecológico, bem como social e ético.
3. Papel, madeira e celulose
Infelizmente nem sempre a produção industrial da madeira, do papel e da celulose é virtuosa. No entanto, poderia ser feito um pouco mais para um manejo florestal mais sustentável, uma vez que a madeira é um recurso renovável e que o nosso planeta precisa da presença de árvores para a absorção do CO2. Neste caso, a escolha deve considerar apenas os seus produtos certificados, entre as mais importantes certificações estão as FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes).
4. Soja
O cultivo não sustentável da soja está ligado principalmente com a produção de ração em grande escala em nome do crescimento da receita da pecuária industrial. Mas nós, com as nossas escolhas diárias, podemos fazer a diferença e tentarmos, se pudermos, escolhermos sempre a soja orgânica para não fomentar o desmatamento e também para evitar os OGMs.
5. Carne
Até mesmo a ciência reconheceu o alto impacto ambiental da produção e do consumo de carne. A American Dietetic Association afirma que as dietas vegetarianas e veganas são saudáveis e adequadas do ponto de vista nutricional, pois comportam benefícios para a saúde e na prevenção e tratamento de certas doenças. Então, nós realmente precisamos comer carne? Se não formos capazes de eliminá-la da nossa dieta, pelo menos, tentemos reduzir o seu consumo. É só pensar em quantas florestas são derrubadas para dar espaço para as culturas de soja crescerem exclusivamente para a produção de ração para a pecuária. Talvez não haja nada menos sustentável no mundo.
6. Café
A questão do café é muito semelhante à do cacau. Podemos escolher o café orgânico e de comércio justo para ter um produto que respeite o meio ambiente e que não contribua para o desmatamento. Além disso, as plantas de café podem ser cultivadas à sombra, inclusive a sombra reduz a produtividade, mas aumenta a qualidade e o lucro dos pés de café e isso pode assegurar maiores benefícios para o ambiente, porque pelo menos em parte, preservariam as árvores que poderiam ser retiradas para darem lugar ao cultivo cafeeiro.
7. Cigarros
Além das plantações de cacau e café, não vamos nos esquecer daquelas de tabaco. Nós sabemos que parar de fumar é difícil, mas também sabemos do alto impacto ambiental das plantações de tabaco. Decida pela saúde do planeta mas também pela tua própria saúde.
8. Açúcar
No caso do açúcar, as opções são diferentes. Podemos decidir por não comprar o açúcar refinado e comprar o açúcar mascavo para favorecer o comércio justo; ou optar por outros adoçantes naturais derivados de cadeias sempre éticas, sustentáveis e amigas do ambiente. Às vezes, para adoçar basta adicionarmos mais frutas, como maçãs maduras e passas, sem termos que adicionar açúcar.
9. Camisetas e roupas de algodão
O cultivo de algodão está entre os menos sustentáveis do mundo no que diz respeito ao setor têxtil. A demanda por algodão orgânico está crescendo, mas a mudança nas técnicas de cultivo, provavelmente levará muitos anos. Enquanto isso, quando puder, escolha algodão orgânico, conserte, recicle e reutilize as roupas que você já possui.
10. Cosméticos e detergentes
Aqui está um último ponto que permanece entre o mais importantes, onde podemos direcionar nossas decisões de compra para não apoiar o cultivo do óleo de palma insustentável e o desmatamento. Escolha cosméticos, sabões e detergentes, que não contenham óleo de palma, um ingrediente largamente utilizado na detergência. Tentemos limitar, tanto quanto possível, os cosméticos e detergentes convencionais, optemos pelas alternativas orgânicas e ecológicas, lendo sempre os rótulos. O óleo de palma é encontrado em muitos sabonetes, também de marcas "verdes", mas com paciência podemos identificar as alternativas já existentes no mercado. E, como sempre, dedicar-se a autoprodução de detergentes e cosméticos.
O PLANETA NÃO SUPORTA MAIS LIXO
Existe uma crença mundial de que tudo que devemos fazer para cuidar do lixo e mantermos nossa sociedade limpa e funcionando civilizadamente é “jogar o lixo fora”. O que as pessoas não entendem é que não existe isso “de jogar o lixo fora”, pois não existe “lá fora”, tudo é parte do planeta no qual vivemos e tudo interfere no seu bem-estar. Na semana do meio ambiente a “Amazônia Brasileira” falou exatamente sobre este tema que ainda não recebeu a relevância que merece: o lixo.
É impressionante como a população e as autoridades brasileiras e do mundo ainda não se deram conta de que não existe “lá fora”, tudo faz parte do planeta e a poluição ao meio ambiente irá cobrar seu preço (já está cobrando). Como os dejetos que causam diferentes e graves problemas ao meio ambiente, gerando consequências imediatas, e de médio e longo prazo, à saúde da população, ou a poluição que ajudou a contaminar os lençóis freáticos espalhados por toda a cidade de São Paulo que poderiam ajudar os habitantes a superar este momento de escassez de água.
Mesmo com a lei que obriga as cidades a construir aterros sanitários, poucos municípios cumpriram com a determinação até o momento e o prazo já está vencido. Isso faz com que as cidades estejam sujeitas aos lixões, sem nenhum tipo de coleta seletiva, ou qualquer tipo de fiscalização sobre os tipos de lixo que poderiam estar ou não em regiões habitadas, por conta de possíveis prejuízos à saúde das pessoas, como a que o lixo hospitalar expõe aos cidadãos.
Muito se fala sobre a reciclagem, o tempo que itens demoram para se decompor naturalmente e afirma-se que o biodegradável é o melhor, pois impacta menos negativamente o meio ambiente. Entretanto, o que seria, de fato, a diferença entre algo biodegradável e o não-biodegradável? É o que veremos a seguir.
Biodegradável x não-biodegradável
Uma das mais claras diferenças entre tais termos é a seguinte: ao ser descartado, um elemento biodegradável se degrada, ou seja, se decompõe de forma natural e até benéfica à natureza. Já um item não-biodegradável não propicia qualquer benefício ao ambiente e aumenta o perigo do volume de resíduos presentes na superfície do planeta.
Por que devo conhecer a diferença?
Saber se um produto é biodegradável ou não-biodegradável vale muito a pena pelo fato de que, o consumidor poderá, de posse dessas informações, fazer opções de consumo mais conscientes, priorizando justamente os produtos que estejam de acordo com o bem-estar do planeta.
Biodegradável
Trata-se de um nome dado a materiais de decomposição natural, que ocorre com apoio de bactérias e de fungos. Isso é possível porque – segundo estudos da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO) – os materiais, a partir dos quais são feitos os biodegradáveis, são renováveis. Isso quer dizer que são facilmente substituíveis e podem ser reutilizados com tranquilidade, minimizando impactos.
Basicamente, biodegradável é tudo o que é elaborado a partir de plantas e animais. Papel, por exemplo, é biodegradável e renovável, por ser feito da árvore. Além disso, pode ser totalmente reciclado. É renovável porque, ao se derrubar uma árvore para fazer o material, pode-se plantar uma nova. O termo depende porém do tempo usado para produção e plantação da obra prima - árvore. Além disso também se deve considerar os métodos de fabricação do papel, os elementos químicos e poluentes usado para deixar o papel branco, por exemplo.
Decomposição rápida de biodegradáveis: uma meia-verdade
Muito embora creia-se que todo material que se decomponha de maneira natural seja pouco – ou nada – nocivo ao meio ambiente essa não é a verdade. O que ocorre é que mesmo biodegradáveis podem demorar grandes períodos para ser reabsorvidos pela natureza.
Uma casca de banana se decompõe em três anos. Até mesmo os plásticos biodegradáveis, só se decompõem se forem respeitadas características como temperatura do ambiente e microrganismos. Outro ponto negativo desses ditos biodegradáveis é que, no processo de sua degradação, emitem gases altamente poluentes e impactantes à camada de Ozônio.
Não-biodegradável
Tudo que for não-biodegradável não consegue ser decomposto de maneira natural. Então, não é capaz de ‘desaparecer’ de forma tradicional. São justamente os itens que irão se acumular em aterros sanitários.
Sua formulação é artificial e sintética, caso de plásticos comuns – à base de petróleo ou óleo – latas, resíduos da indústria e garrafas de vidro.
Não há qualquer vantagem ambiental em elementos não-biodegradáveis. Inclusive, pelo fato de não serem absorvidos pela natureza, ocorrem terríveis situações como os plásticos nos oceanos, que, devido a correntes marítimas chegam a vagar pelo planeta inteiro. Muitos animais aquáticos morrem ao ingerir tais materiais.
Para ser eliminados ou devem ser incinerados – menos indicado, pois é poluente – ou então, em alguns casos apenas, reciclados.
http://www.mma.gov.br/agua
http://www.wwf.org.br/ - http://www.greenme.com.br/
TUDO QUE ACONTECER À TERRA ACONTECERÁ AOS FILHOS DA TERRA. “PRESERVE”
--