JARDIM BOTÂNICO - RJ
Para este ano, de 2013, o tema levantado pela ONU é o
desperdício de comida. Você sabia que todos os anos 1,3 bilhão de toneladas de
alimentos vão para o lixo? Isso daria para alimentar toda a população do mundo
que ainda passa fome, segundo as estimativas, 870 milhões de pessoas.
Dentre
os resíduos sólidos, a maior parte é
comida jogada fora, que, além de não ser dada a quem precisa, aumenta a
poluição.
Com o foco dos debates sobre resíduos urbano centrado
na reciclagem, pouca atenção se tem dado a outra enorme - e perigosa - montanha
de sujeira: os restos de alimento que vão para a lixeira. Dados recentemente
divulgados pela FAO, o órgão das Nações Unidas que trata de alimentação e
agricultura, mostram que a cada ano 1,3 bilhão de toneladas de comida, cerca de
um terço de tudo o que se produz, são perdidas ou por manipulação indevida, ou
por ser jogadas fora.
No Brasil, são mais de 25 milhões de toneladas de alimentos que vão parar no
lixo todo ano, montante equivalente a 12 bilhões de reais e suficiente para
alimentar 30 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, desperdiça-se ainda mais:
a EPA, agência de proteção do meio ambiente, calcula que 30 milhões de
toneladas de comida sejam eliminadas - de longe a maior parcela dos resíduos
sólidos, em peso. Nas grandes cidades, os latões de restaurantes estão sempre
lotados.
Por mais espantosos que sejam os números apenas pelo desperdício, restos de
comida têm outro efeito deletério: lançados nos aterros, alimentos em geral se
biodegradam, mas em contrapartida produzem gás metano, um dos grandes
responsáveis pelo efeito estufa (23 vezes mais danoso do que o gás carbônico).
Uma maneira simples de reverter o desperdício seria o encaminhamento dos restos
aproveitáveis para comunidades carentes, prática pouco usada.
Outra é a compostagem, como é chamado o conjunto de técnicas para transformar
resto de comida em adubo, também pouco praticada - nos Estados Unidos, a
reciclagem de alimentos por este e outros métodos é de 2% do lixo total.
Somente nos chamados países desenvolvidos, são
222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a
África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma
em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças
com menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Segundo a ONU, devemos notar que, quando desperdiçamos
alimentos, perdemos também todos os recursos utilizados na sua produção. Para
se fazer um litro de leite, por exemplo, utilizamos mil litros de água. Para um
quilo de hambúrguer, se vão 16 mil litros. Além disso, a produção de comida tem
um grande impacto ambiental: ela ocupa 25% das terras do planeta e é
responsável por 70% do consumo de água doce, 80% do desflorestamento e 30% das
emissões dos gases de efeito estufa.
Por causa disso, a organização sugere que as pessoas
escolham comidas com menor impacto ambiental, como alimentos orgânicos - que
não usam substâncias químicas em sua produção. Além disso, é importante
procurar produtos locais, que não causam grandes emissões em seu transporte.
Nos países em desenvolvimento, a ONU afirma que a
perda ocorre principalmente na produção e transporte. Investimentos para dar
suporte aos produtores e melhorar a infraestrutura são necessários, afirma. Nas
nações mais ricas, o problema está no comportamento do consumidor, que joga
fora muita comida.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, são discutidos questões
ambientais, e ações que a humanidade e os governantes podem realizar diante dos
problemas da poluição do ar do solo e da água, do desmatamento; diminuição da
biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de
ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais,
dentre outros.
QUAL É A NOSSA OBRIGAÇÃO?
São necessárias atividades continuadas que provoquem mudanças de atitude e até
mesmo hábitos de vida, para isso é preciso estimular o afeto e o carinho em
relação aos recursos naturais de forma que cada um de nós tenha gravado no
coração a preocupação com a sobrevivência deste ambiente,
deixando aos muitos que ainda estão por vir, este berço de vida que é a natureza, de forma que possam desfrutar de seu magnífico convívio.
A preservação ambiental é uma
obrigação de todos, Preservando é a única maneira de amenizar ou até mesmo
retardar a destruição da mãe terra. Muitos já tomaram esta atitude, precisamos
unir para dar a nossa contribuição que é fundamental, para a sobrevivência da
vida no planeta.
ALGUMAS DICAS:
*Vamos plantar árvores. *Evite o desperdício de água, uma torneira pingando desperdiça em média 46
litros de água por dia. *Use produtos biodegradáveis para substituir água sanitária.
*Substituir as toalhas de papel pelas de pano.
*Economizar energia elétrica.
*Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes.
*Troque seu carro a gasolina por um a álcool.
*Reaproveite as embalagens plásticas.
*Coloque lixo somente nos cestos, separando: papel, plástico, vidro e alumínio
etc. para serem reciclados -Reaproveite papel como rascunho.
SUSTENTABILIDADE
é desfrutar do que se tem sem prejudicar os futuros
consumidores do mesmo produto. Ser sustentável é usar somente o necessário,
prevenir tanto para o futuro das pessoas, assim como para o meio ambiente. A sustentabilidade
ambiental é um requisito para que os ecossistemas permaneçam iguais a si
mesmos, assim como os recursos podem ser utilizados somente com reposição e/ou
substituição, evitando-se a sua depleção (diminuição ou redução), de maneira a
manter o equilíbrio ecológico, uma relação adequada entre recursos e produção,
e entre produção e consumo.
O IMPACTO DA USINA DE BELO MONTE
É um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará.
Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará
dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira. O lago da usina terá
uma área de 516 km².
A previsão é que, ao entrar em operação em 2015, a usina será a terceira maior hidrelétrica do mundo, seu custo é estimado hoje em mais de R$ 19 bilhões.
As mobilizações populares e de ambientalistas, que há
décadas realizam ações de resistência contra a usina, conseguiram
repercussão internacional.
Brasília - Reunião
com o grupo de mais de 140 índios que desde o dia 27 ocupavam o canteiro de
obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, disse para um grupo de mais de 140 índios: "A obra de Belo Monte já está a meio caminho andando. Ela é
necessária para nós e nós vamos fazê-la sim, sem dúvida nenhuma. Vamos aceitar
todas as formas de protesto democrático, mas não vamos aceitar que ela seja
interrompida"!
O grupo formado por índios de seis etnias veio pedir a
suspensão dos estudos de viabilidade técnica da usina hidrelétrica do Rio
Tapajós e das obras nos canteiros das usinas de Teles Pires, no Rio Teles
Pires, e de Belo Monte, no Rio Xingu.
Os índios entregaram um documento
apresentando 33 reivindicações, e vieram “exigir a suspensão dos estudos e das obras de barragem
nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires”.
Ao final da reunião, os índios disseram que vão se
reunir para deliberar até quarta-feira (5) se aceitam a proposta do governo e
que não descartam a possibilidade de novas ocupações.
Em 2011, o presidente do Conselho Indigenista Missionário
(CIMI), e bispo prelado do Xingu (PA), dom Erwin Krautler disse:
“Sou contra o projeto do jeito que foi feito, com autoritarismo e preconizando
o discurso desenvolvimentista do governo que só fala das vantagens e nunca das
desvantagens que Belo Monte trará. Cerca de 30 mil pessoas serão chutadas de lá
e levadas sei lá pra onde. Essa obra vai ser a maior agressão já vista na
Amazônia”,
“Haverá ainda perda de biodiversidade, deslocamento compulsório da população
rural e urbana, entre outros aspectos”.
O professor da UFPA e doutor em ecologia, Hermes Fonsêca Medeiros, defende que
a obra geraria milhares de empregos, mas, ao final dela, restariam apenas 900
postos de trabalho, o que levaria a população que se instalou na região ao
envolvimento com o desmatamento, pois não há vocações econômicas desenvolvidas
na região.
A hidrelétrica irá, segundo ele, atingir 30 terras indígenas e 12
unidades de conservação. Outro detalhe, segundo o professor universitário, é
que a hidrelétrica precisaria de outro Rio Xingu para produzir o ano todo.
NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, PAPA FRANCISCO PEDE O
FIM DA "CULTURA DO DESPERDÍCIO"
Quando falamos de meio ambiente, disse o Papa, o
pensamento remete às primeiras páginas da Bíblia, ao Livro do Gênesis, onde se
afirma que Deus colocou o homem e a mulher sobre a terra para que a cultivassem
e a guardassem.
Mas é o que estamos fazendo?, questionou o Pontífice.
“Esta indicação de Deus não foi feita só no início da história, mas a cada um
de nós. É nossa responsabilidade fazer com que o mundo se torne um jardim, num
local habitável por todos. Mas nós, ao invés, somos muitas vezes guiados pela
soberba do domínio, da posse, da manipulação, da exploração. Estamos perdendo a
atitude do estupor, da contemplação, da escuta da criação. Isso acontece porque
pensamos e vivemos de modo horizontal, nos afastamos de Deus.”
Todavia, esta responsabilidade de “cultivar e guardar” não diz respeito somente
à natureza, mas compreende também as relações humanas.
“Convido todos a refletirem sobre o problema da perda
e do desperdício de alimento para identificar vias que sejam veículo de
solidariedade e de compartilha com os mais necessitados. Ecologia humana e
ecologia ambiental caminham juntas. Gostaria então que todos assumissem
seriamente o compromisso de respeitar e proteger a criação, de estar atento a
cada pessoa, de combater a cultura do desperdício e do descartável, para
promover uma cultura da solidariedade e do encontro.”
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