Celebramos Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos 27 de junho de cada
ano. Para que possamos entender um pouquinho da estória desta devoção,
precisamos nos transportar para o século XV, porque foi nessa época que surge a
devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pois a devoção nasceu de um ícone
milagroso, roubado de uma igreja, na Ilha de Creta.
Trata-se de uma pintura
sobre madeira, de estilo bizantino, através do qual o artista, sabendo que a
verdadeira feição e a santidade de Maria e de Jesus jamais poderão ser
retratadas só com mãos humanas, expressa a sua beleza e a sua mensagem em
símbolos.
A representação da Virgem Maria no referido quadro foi a meio corpo. Ela está segurando Jesus Menino nos seus braços. Prestemos à atenção que o Menino Jesus está segurando com firmeza a mão da Mãe e olha assuntado para cima e ao seu lado.
A representação da Virgem Maria no referido quadro foi a meio corpo. Ela está segurando Jesus Menino nos seus braços. Prestemos à atenção que o Menino Jesus está segurando com firmeza a mão da Mãe e olha assuntado para cima e ao seu lado.
Ao seu lado estão dois anjos, diz a estória que é São Miguel e Gabriel,
arcanjos da Milícia celeste. Os dois anjos seguram os elementos de sua Paixão,
isto é, um Arcanjo segura a cruz e o outro a lança e a cana com um esponja na
ponta ensopada de vinagre (cf. Jo 19,29).
Andréas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido planejamento das vestes, mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
Andréas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido planejamento das vestes, mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
Alguns peritos afirmam que a pintura foi feita por Andréas Ritzos de
uma das cópias do quadro da Virgem pintado por São Lucas.
Conta-se que no século XV, um comerciante rico se apropriou do ícone para vendê-lo em Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. No entanto, uma vez em terra firme, foi para a Roma tentar negociar o quadro. Porém ficou frustrado porque não conseguiu vender o quadro e acabou adoecendo. Encontrando um amigo, pediu ajuda para vender o quadro, mas logo faleceu. Contudo, antes de falecer contou para o amigo sobre o ícone e lhe pediu para levá-lo à uma igreja, para ser venerado outra vez pelos fiéis.
Conta-se que no século XV, um comerciante rico se apropriou do ícone para vendê-lo em Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. No entanto, uma vez em terra firme, foi para a Roma tentar negociar o quadro. Porém ficou frustrado porque não conseguiu vender o quadro e acabou adoecendo. Encontrando um amigo, pediu ajuda para vender o quadro, mas logo faleceu. Contudo, antes de falecer contou para o amigo sobre o ícone e lhe pediu para levá-lo à uma igreja, para ser venerado outra vez pelos fiéis.
A
esposa do amigo não quis se desfazer da imagem. Mas o tempo passou e ela ficou
viúva, a Virgem Maria apareceu à sua filha e lhe disse para colocar o quadro de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro numa igreja, entre as basílicas de Santa
Maria Maior e São João Latrão. Segundo a menina, o título foi citado pela
Virgem sem nenhuma recomendação.
Assim sendo, o Ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499, onde permaneceu nos três séculos seguintes. O testemunho de muitos devotos e a devoção à Virgem do Perpétuo Socorro se propagou entre os fiéis.
Assim sendo, o Ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499, onde permaneceu nos três séculos seguintes. O testemunho de muitos devotos e a devoção à Virgem do Perpétuo Socorro se propagou entre os fiéis.
Aconteceu que no ano de 1739, os responsáveis dessa igreja e do convento
anexo eram os agostinianos irlandeses exilados do seu país, convento no qual
funcionava o centro de formação da sua Província, em Roma. Assim, naquele lugar
todos se encontravam paz sob a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Passaram-se três décadas, e os agostinianos irlandeses foram designados para a igreja de Santa Maria em Posterula, também em Roma, e para lá também seguiu o quadro o ícone de da Virgem do Perpétuo Socorro, porém na Igreja de Santa Maria já se venerava Nossa Senhora da Graça. Assim o ícone foi colocado na capela interna e acabou ficou sendo esquecido. Mas isso não ocorreu, por causa de um agostiniano remanescente do antigo convento.
Depois de algum tempo, o agostiniano já idoso quis cuidar para a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, não ser esquecida e contou a história do ícone milagroso à um jovem coroinha.
Passaram-se três décadas, e os agostinianos irlandeses foram designados para a igreja de Santa Maria em Posterula, também em Roma, e para lá também seguiu o quadro o ícone de da Virgem do Perpétuo Socorro, porém na Igreja de Santa Maria já se venerava Nossa Senhora da Graça. Assim o ícone foi colocado na capela interna e acabou ficou sendo esquecido. Mas isso não ocorreu, por causa de um agostiniano remanescente do antigo convento.
Depois de algum tempo, o agostiniano já idoso quis cuidar para a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, não ser esquecida e contou a história do ícone milagroso à um jovem coroinha.
Passaram-se dois anos depois da morte do
agostiniano, no ano de 1855 os padres redentoristas compraram uma propriedade
em Roma, para estabelecer a Casa Generalícia da Congregação fundada por Santo
Afonso de Ligório. No entanto, os redentoristas não sabia que o terreno era da
antiga igreja de São Mateus, onde a Virgem do Perpétuo Socorro pediu para ser o
seu santuário.
Contudo, no final desse ano ingressou com a primeira turma do noviciado aquele jovem coroinha, isto mesmo, o qual o agostiniano havia contado a estória sobre o ícone. No ano de 1863, o coroinha já havia sido ordenado padre, ajudou os redentoristas a localizarem o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Contudo, no final desse ano ingressou com a primeira turma do noviciado aquele jovem coroinha, isto mesmo, o qual o agostiniano havia contado a estória sobre o ícone. No ano de 1863, o coroinha já havia sido ordenado padre, ajudou os redentoristas a localizarem o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Depois de muita procura, acharam o Ícone e a descoberta oficial dessa devoção
nos livros antigos da Igreja de São Mateus. O quadro da Virgem do Perpétuo
Socorro foi entregue aos redentoristas pelo próprio papa da época, isto é, Sua
Santidade, Papa Pio IX, que fez a seguinte recomendação: “Façam-na conhecida no
mundo inteiro”, assim o quadro foi entronizado no altar-mor do seu atual
santuário no ano de 1866.
Muitas outras cópias foram com os missionários
redentoristas para a divulgação da devoção a partir das novas províncias
instaladas por todo o mundo. Assim, Nossa Senhora foi declarada Padroeira dos
Redentoristas. Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro interceda por nós. Amém!
catequisar.com
-----
-----