EM 1912, A INAUGURAÇÃO DE UM CAMINHO AÉREO NO RIO DE JANEIRO INCLUÍA NO MAPA TURÍSTICO DO BRASIL UM EMPREENDIMENTO QUE SE TORNARIA MUNDIALMENTE FAMOSO “O BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR”. HOJE, A VISÃO
DOS BONDINHOS, NO SEU CONSTANTE VAIVÉM, ESTÁ INCORPORADA À PAISAGEM CARIOCA.
O MORRO DO PÃO DE AÇÚCAR
O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.
O penedo teve ao correr do tempo, cronologicamente, os seguintes nomes: “Pau-nh-açuquã” da língua Tupi, dado pelos Tamoios, os primitivos habitantes da Baía de Guanabara, significando “morro alto, isolado e pontudo”; “Pot de beurre” dado pelos franceses invasores da primeira leva; “Pão de Sucar” dado pelos primeiros colonizadores portugueses; “Pot de Sucre” dado pelos franceses invasores da segunda leva. Ortograficamente, segundo a anterior ortografia da Língua Portuguesa, “Pão de Assucar”, era com ss.
O nome Pão de Açúcar generalizou-se, a partir da segunda metade do século XIX, quando o Rio de Janeiro recebeu as missões artísticas do desenhista e pintor alemão Johann Moritz Rugendas e do artista gráfico francês Jean Baptiste Debret que, em magníficos desenhos e gravuras, exaltaram a beleza do Pão de Açúcar.
O MORRO DO PÃO DE AÇÚCAR
Marca registrada da cidade do Rio de Janeiro, o
morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida de vegetação em sua quase
totalidade. É um bloco único de uma rocha proveniente do granito, que sofreu
alteração por pressão e temperatura e possui idade superior a 600 milhões de
anos.
Construído, operado e
mantido pela Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico Pão de
Açúcar foi criado para o divertimento de milhares de pessoas num local
privilegiado pela beleza panorâmica.O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.
ORIGEM DO NOME
Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.
Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.
O penedo teve ao correr do tempo, cronologicamente, os seguintes nomes: “Pau-nh-açuquã” da língua Tupi, dado pelos Tamoios, os primitivos habitantes da Baía de Guanabara, significando “morro alto, isolado e pontudo”; “Pot de beurre” dado pelos franceses invasores da primeira leva; “Pão de Sucar” dado pelos primeiros colonizadores portugueses; “Pot de Sucre” dado pelos franceses invasores da segunda leva. Ortograficamente, segundo a anterior ortografia da Língua Portuguesa, “Pão de Assucar”, era com ss.
O nome Pão de Açúcar generalizou-se, a partir da segunda metade do século XIX, quando o Rio de Janeiro recebeu as missões artísticas do desenhista e pintor alemão Johann Moritz Rugendas e do artista gráfico francês Jean Baptiste Debret que, em magníficos desenhos e gravuras, exaltaram a beleza do Pão de Açúcar.
SEGURANÇA
As atuais linhas foram dotadas de dispositivo de segurança modernos, com sensores em diversos pontos da instalação. Diariamente pela manhã, antes de receber os primeiros passageiros, os bondinhos saem numa viagem de vistoria para testar se tudo está em ordem.
As atuais linhas foram dotadas de dispositivo de segurança modernos, com sensores em diversos pontos da instalação. Diariamente pela manhã, antes de receber os primeiros passageiros, os bondinhos saem numa viagem de vistoria para testar se tudo está em ordem.
O percurso é todo programado e controlado por equipamento eletrônico, que faz a
aceleração e desaceleração do Bondinho. Dois painéis indicam a localização
exata dos bondinhos em caso de baixa visibilidade e revelam qualquer defeito
que esteja ocorrendo.
O dispositivo de controle eletrônico do sistema impede que o Bondinho dê partida se ocorrer qualquer alteração em um dos seus inúmeros itens de segurança, como por exemplo: fechamento da porta, tensão das baterias, alimentação elétrica, pressão do óleo dos freios, etc.
O bondinho funciona com energia fornecida pela Light, mas há um gerador na estação motriz. Se, mesmo com todo esse esquema de segurança, ocorrer uma situação de emergência, a equipe de transporte está preparada para transportar os passageiros para as estações de forma segura e tranquila. O sistema segue as normas nacionais e internacionais e está dentro de rigorosos padrões mundiais de segurança. O transporte a cabo é considerado por dados estatísticos como o tipo de transporte mais seguro do mundo.
O dispositivo de controle eletrônico do sistema impede que o Bondinho dê partida se ocorrer qualquer alteração em um dos seus inúmeros itens de segurança, como por exemplo: fechamento da porta, tensão das baterias, alimentação elétrica, pressão do óleo dos freios, etc.
O bondinho funciona com energia fornecida pela Light, mas há um gerador na estação motriz. Se, mesmo com todo esse esquema de segurança, ocorrer uma situação de emergência, a equipe de transporte está preparada para transportar os passageiros para as estações de forma segura e tranquila. O sistema segue as normas nacionais e internacionais e está dentro de rigorosos padrões mundiais de segurança. O transporte a cabo é considerado por dados estatísticos como o tipo de transporte mais seguro do mundo.
O PASSEIO
O passeio tem como cenário 360º de paisagens deslumbrantes, tais como: as praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo,Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; centro da Cidade; Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio-Niterói; e, ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”.
O passeio tem como cenário 360º de paisagens deslumbrantes, tais como: as praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo,Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; centro da Cidade; Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio-Niterói; e, ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”.
MARCO DA CIDADE
O Pão de Açúcar
está na entrada da Baía de Guanabara, sendo referência visual para os
navegadores que, do mar ou do ar, o procuram por estar localizado na periferia
da cidade.
Aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro em 28 de
fevereiro de 1565 e no dia 1º de março lançou os fundamentos da cidade, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, por ser
local de mais fácil defesa. O local permitia, não só a observação de qualquer
movimento de entrada e saída de embarcações da baía, como facultava a visão
interna de todos os possíveis invasores.
A inauguração do teleférico do Pão de Açúcar em
1912 projetou o nome do Brasil no exterior. O teleférico do Pão de Açúcar foi o
primeiro instalado no Brasil e o terceiro no mundo, alavancando o
desenvolvimento do turismo nacional. Não é à toa que é chamado de a Jóia
Turística da Cidade Maravilhosa.
No fim dos anos 70, o Morro da Urca passou a receber
shows de diversos artistas. Era o projeto Noites Cariocas, idealizado pelo
jornalista e produtor Nélson Motta, que foi sucesso de público nas noites de
sexta e sábado no lugar durantes anos. Dali o morro descobriu também sua
vocação para receber eventos. Hoje, diversas festas e encontros empresariais
são realizados à noite, no anfiteatro construído no local.
Imagens > Marcos Estrella
Texto > http://www.bondinho.com.br