OS ANJOS SÃO A GLÓRIA CELESTIAL, NO ENTANTO,DEUS OS ENVIA PARA CADA UM DE NÓS PARA SEREM NOSSOS COMPANHEIROS E NOS MANTER NO REDIL DO BOM PASTOR. PIO XII *1876 +1958
No dia 2 de outubro, a Igreja celebrou a festa
dos Santos Anjos. [...] “Canta os Anjos da Guarda dos homens” dizia a liturgia
de ontem, “companheiros celestiais que o Pai deu à nossa frágil natureza de
modo que não sucumbamos aos inimigos que nos assediam”. Este mesmo pensamento
consta repetidas vezes nos escritos dos Padres da Igreja. Cada um, por mais
humilde que seja, tem anjos para velar sobre si. São gloriosos, puros,
magníficos e, contudo, foram-nos dados como companheiros de caminhada, são
encarregados de velar com cuidado sobre nós, de modo que não nos afastássemos
de Cristo, Nosso Senhor. E não somente querem defender-nos contra os perigos
que nos ronda ao longo do nosso caminho, mas ficam efetivamente ao nosso lado,
animando as nossas almas para subir mais e mais rumo à união com Deus.
São Bernardo, o devoto de Maria, o amigo do Coração de
Jesus, é também, pode-se dizer, o cantor, o arauto dos Anjos da Guarda. O santo
doutor afirma que para cada criança, cada ser humano existe um Anjo, e nunca
devemos nos esquecer deste parceiro de vida, (devemos) ter “respeito pela sua
presença, devoção à sua bondade e confiança na guarda que nos faz. O anjo de
Deus nos acompanha com sua presença, ele nos honra e nos ama por sua bondade, e
ele nos defende por sua guarda”.
"A confiança na sua guarda." Saber-se
guardado por um príncipe da corte celeste, por um desses espíritos eleitos a
quem o Senhor – se referindo às crianças - disse que eles veem constantemente a
majestade de Deus no esplendor do Paraíso, que não só inspira respeito e
devoção, mas suscita a mais total confiança. A confiança, que é muito mais do
que a audácia terrena, é necessária e deve apoiar, principalmente, quando a
tarefa é difícil e estamos pondo em dúvida nossos bons propósitos. Nesse
momento, então, de uma forma mais acentuada, devemos esperar a proteção e a
guarda dos Santos Anjos. E realmente, neste sentido de confiança, vemos mais e
mais evidente a necessidade da oração, que é precisamente a expressão autêntica
e espontânea da confiança.
[...] Que a devoção aos Santos Anjos nos acompanhe
para sempre! Quantos riscos temos de enfrentar durante a nossa peregrinação
terrestre, quer por parte da revolta dos elementos da natureza, quer a cólera
dos homens mergulhados no mal! Pois bem, o nosso Anjo da Guarda continua sempre
presente. Não o esqueçamos nunca, (devemos) invocá-lo sempre. João XXIII *1881 +1963.
"Mandou aos Seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra" (Sl. 90/91). O próprio Jesus, falando das crianças e recomendando que não se lhes desse escândalo faz referência aos "seus anjos" (Mt. 18,10). Ele atribui também aos anjos a função de testemunhas no supremo juízo divino sobre a sorte de quem reconheceu ou negou Cristo: "Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarara por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus" (Lc. 12,8). Estas palavras são significativas porque, se os anjos tomam parte no juízo de Deus, estão interessados pela vida do homem. Interesse e participação que parecem receber uma acentuação no discurso escatológico, em que Jesus faz intervir os anjos na Parusia, ou seja, na vinda definitiva de Cristo no fim da história (Mt 24,31)
A Igreja confessa a sua fé nos anjos da guarda, venerando-os na liturgia com uma festa própria e recomendando o recurso à sua proteção com uma oração frequente, como na invocação do “Anjo de Deus”. Esta oração parece fazer tesouro das lindas palavras de São Basílio: ´Cada fiel tem ao seu lado um anjo como tutor e pastor, para o levar à vida. João Paulo II *1920 +2005.
"Mandou aos Seus anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra" (Sl. 90/91). O próprio Jesus, falando das crianças e recomendando que não se lhes desse escândalo faz referência aos "seus anjos" (Mt. 18,10). Ele atribui também aos anjos a função de testemunhas no supremo juízo divino sobre a sorte de quem reconheceu ou negou Cristo: "Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarara por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus" (Lc. 12,8). Estas palavras são significativas porque, se os anjos tomam parte no juízo de Deus, estão interessados pela vida do homem. Interesse e participação que parecem receber uma acentuação no discurso escatológico, em que Jesus faz intervir os anjos na Parusia, ou seja, na vinda definitiva de Cristo no fim da história (Mt 24,31)
A Igreja confessa a sua fé nos anjos da guarda, venerando-os na liturgia com uma festa própria e recomendando o recurso à sua proteção com uma oração frequente, como na invocação do “Anjo de Deus”. Esta oração parece fazer tesouro das lindas palavras de São Basílio: ´Cada fiel tem ao seu lado um anjo como tutor e pastor, para o levar à vida. João Paulo II *1920 +2005.
"SANTO ANJO DO SENHOR, MEU ZELOSO
GUARDADOR, SE A TI ME CONFIOU A PIEDADE DIVINA, SEMPRE ME REGE, ME GUARDA, ME
GOVERNA E ME ILUMINA"
AMÉM
AMÉM