O DIA DO NASCITURO É UM DIA EM HOMENAGEM AO NOVO SER HUMANO, À CRIANÇA QUE AINDA VIVE DENTRO DA BARRIGA DA MÃE. A DATA CELEBRA O DIREITO À PROTEÇÃO DE SUA VIDA E SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, AO RESPEITO E A UM NASCIMENTO SADIO. O OBJETIVO É SUSCITAR NAS CONSCIÊNCIAS, NAS FAMÍLIAS E NA SOCIEDADE, O RECONHECIMENTO DO SENTIDO E VALOR DA VIDA HUMANA EM TODOS OS SEUS MOMENTOS. CNBB
Nesta segunda-feira, 8, celebra-se o Dia do Nascituro,
marcando o encerramento da Semana Nacional da Vida, iniciativa promovida pela
Igreja católica no Brasil desde 2005. A data faz lembrar que, mesmo dentro do ventre materno,
o nascituro é uma vida que merece ter seus direitos garantidos.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e
Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Rafael
Fornasier, lembrou que o termo “nascituro” não é uma expressão cunhada pela
Igreja católica, mas que está presente na própria legislação vigente no país.
A data propõe uma celebração pelo nascituro, o que é
feito de diversas formas. “Em vários lugares foram feitos e estão sendo feitos
agora nesse período atos públicos. Por exemplo, uma sessão na Câmara
legislativa do Estado, às vezes até a aprovação de alguma lei que ajude a
defender mais o nascituro, às vezes uma caminhada. Enfim, são várias as
atividades”.
"PROMOVER, PROTEGER, DEFENDER E VALORIZAR A VIDAHUMANA, EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS, DESDE A SUA CONCEPÇÃO, ATÉ A MORTE NATURAL."
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E como mecanismo de defesa dessa vida que ainda está
no ventre materno, foi criado o Estatuto do Nascituro. De acordo com padre
Rafael, o Estatuto já passou pela Comissão de Seguridade Social e Família e
agora está na Comissão de Finanças e precisa ser votado.
"A Igreja tem participado e convidado também os
fiéis a participarem da coleta de assinaturas que não está sendo promovida pela
Igreja, mas por uma organização da sociedade civil, o chamado Movimento
Nacional da Cidadania pela Vida, o Brasil sem aborto, que congrega no seu seio
pessoas espíritas, católicas, protestantes, evangélicas, Legião da Boa Vontade
e outros sem religião, mas que defendem o direito à vida em todas as
circunstâncias”.
Padre Rafael afirmou que a Igreja está apoiando o
Estatuto e que é interessante que este avance, de forma que também é necessário
que a população dê o seu apoio, contribuindo com o abaixo-assinado. O
formulário está disponível no site da CNBB, na página da Comissão Vida e
Família, e também no site da Comissão Nacional da Pastoral Familiar.
CNBB
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