"Senhor, ajuda-me
a derramar Tua fragrância onde quer que eu vá.
Invade a minha
alma com Teu Espírito e Vida.
Penetra em mim e
apossa-Te tão completamente de mim que toda a minha vida seja uma irradiação
Tua. Ilumina por meu intermédio e apossa-te de tal maneira de mim que cada Alma
com que eu entre em contato possa sentir Tua Presença em minha Alma.
Que, ao ver-me,
não me veja a mim, mas a Ti em mim. Permanece em
mim.
Assim resplandecerei
com Teu próprio resplendor, para que meu resplendor sirva de luz para os
outros. E minha luz vira
toda de Ti; nem o mais leve raio será meu.
Tu és quem
estarás iluminando os outros em meu redor. Que eu não te
pregue com palavras, mas com meu exemplo com o influxo do que eu realize, com o
fulgor visível do Amor que meu coração de Ti retira". Beata Teresa de Calcutá
A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) ASSINALA O DIA 5 DE SETEMBRO, ANIVERSÁRIO DA MORTE DA BEATA MADRE TERESA DE CALCUTÁ (1910-1997) O PRIMEIRO DIA MUNDIAL DA CARIDADE.
“Reconhecendo o papel caritativo no alívio de crises
humanitárias e de sofrimento humano entre as nações, assim como os esforços de
organizações e indivíduos na caridade, onde se inclui a Madre Teresa, a
Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua resolução A/RES/67/105PDF, designa o
dia 5 de setembro”, aniversário da morte da fundadora das Missionárias da
Caridade, “o Dia Internacional da Caridade”, pode ler-se no site da ONU.
O secretário-geral da ONU assinala, na sua mensagem
para este dia, a “vida” e “obra” de Madre Teresa de Calcutá, que destinou a sua
ação aos “mais vulneráveis e às famílias humanas mais pobres”, inspirando
“emulação” pelo mundo inteiro.
"Estranhamente a caridade é por vezes dispensada,
como se fosse ineficaz, inapropriada, ou de alguma forma humilhante para o
destinatário. Reconheçamos a caridade pelo significado intrínseco que tem: uma
nobre ação que tem como objetivo melhor a condição de um ser humano”, escreve
Ban Ki-moon.
Doações de tempo ou em dinheiro, um compromisso
voluntário nas próprias comunidades ou em outros pontos do mundo, atos de
caridade e delicadeza sem esperar uma recompensa, são “expressões de
solidariedade global”, apontados pelo secretário-geral, que “podem ajudar na
procura partilhada de viver em harmonia e de construir um futuro pacífico para
todos”.
Ao estabelecer este dia, a ONU pede
a todas as pessoas, “de todas as idades”, que “ajam segundo um impulso
caritativo que reside em cada ser humano” e a promoção da caridade “através da
educação e de atividades de conscientização”.
Missionárias
da Caridade homenageiam fundadora
Considerada uma das mulheres mais influentes do século
XX, Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu na atual Skopje, capital da Macedónia (à
época Üsküb, integrada no império Otomano), a 26 de Agosto de 1910.
Chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929, com 19
anos, assumiu o nome religioso de Teresa e em 1946, decidiu fundar a família
dos Missionários da Caridade.
Em 1979, Madre Teresa recebeu o Premio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.
A 5 de Setembro de 1997, morreu na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de idade.
Foi enviada pela congregação do Loreto para a Índia e
chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929, com 19 anos. Fez a profissão
perpétua a 24 de Maio de 1937 e daquele dia em diante foi chamada Madre Teresa.
No dia 10 de Setembro de 1946, no comboio que a
conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou
“chamamento no chamamento”, que teria feito nascer a família dos Missionários
da Caridade.
Ao longo dos anos 50 e no início dos anos 60, Madre
Teresa estendeu a obra das Missionárias da Caridade seja internamente dentro
Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu
à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício.
Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz,
como reconhecimento pelo seu trabalho.
No final dos anos 80 e durante os anos 90, não
obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo
mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para
servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.
Durante os últimos anos de sua vida, apesar de
problemas de saúde cada vez mais graves, Madre Teresa continuou a governar a sociedade
e responder às necessidades dos pobres e da Igreja.
Em 1997, as Irmãs de Madre Teresa somavam
aproximadamente 4.000 membros e foram estabelecidas em 610 bases em 123 países
em todo o mundo. Em março de 1997, ela abençoou seu sucessor recém-eleito
como Superior Geral dos Missionários da Caridade e em seguida, fez uma viagem
ao exterior. Após o encontro pela última vez com o Papa João Paulo II, ela
voltou a Calcutá e passou as últimas semanas da sua vida com as pessoas que
vieram visitá-la e instruir suas Irmãs.
Madre Teresa deixou-nos o exemplo de uma fé sólida de
esperança invencível e extraordinária caridade. Sua resposta ao chamado de
Jesus, "Come Be My Light" fez dela uma Missionária da
Caridade, uma "mãe dos pobres", um símbolo de compaixão para o mundo
e um testemunho vivo do amor de Deus.
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