"Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que
ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção".
A PERFEIÇÃO DO
AMOR
A
exigência de amar os inimigos revolucionou a mentalidade dos discípulos do
Reino. O Antigo Testamento recomendava agir com deferência em relação aos inimigos, mormente
em certas circunstâncias especiais.
A Lei obrigava a
reconduzir o boi do inimigo, caso se tivesse desgarrado da manada. Ao inimigo
faminto e sedento, dever-se-ia dar comida e bebida.
Ninguém poderia alegrar-se com a queda do inimigo. No entanto, não encontramos aí um ensinamento preciso acerca do amar os inimigos.
Ninguém poderia alegrar-se com a queda do inimigo. No entanto, não encontramos aí um ensinamento preciso acerca do amar os inimigos.
Jesus deu um
passo considerável em relação à tradição judaica.
O amor
evangélico supera o nível do puro sentimento ou o da relação de amizade.
Amar consiste em estabelecer uma comunhão profunda com o outro, tornar-se seu intercessor junto do Pai - "Orai por aqueles que vos perseguem e caluniam" -, desejar-lhe, ao saudá-lo, um shalom pleno, ou seja, saúde, prosperidade e bem-estar, e implorar para ele as bênçãos divinas - "Bendizei aqueles que vos maldizem".
Amar consiste em estabelecer uma comunhão profunda com o outro, tornar-se seu intercessor junto do Pai - "Orai por aqueles que vos perseguem e caluniam" -, desejar-lhe, ao saudá-lo, um shalom pleno, ou seja, saúde, prosperidade e bem-estar, e implorar para ele as bênçãos divinas - "Bendizei aqueles que vos maldizem".
O amor recusa-se
a nutrir desejos de vingança contra o inimigo. Antes, esforça-se continuamente
para fazer-lhe o bem.
A motivação do
amor ao próximo funda-se no modo de agir do Pai.
Quando se trata de fazer o bem às pessoas, ele não as divide entre más e boas, justas e injustas, de forma a conceder benefícios a umas e punição a outras.
Quando se trata de fazer o bem às pessoas, ele não as divide entre más e boas, justas e injustas, de forma a conceder benefícios a umas e punição a outras.
A perfeição do
amor consiste na imitação do modo divino de agir. Por isso, o ideal do
discípulo é ser perfeito como o Pai dos céus.
EVANGELHO
(17/06/2014)
Mt 5,43-48 –
Amar os inimigos (Lu 6,27-28. 32-35) – Orar pelos que nos perseguem, fazer
o bem ao que nos faz o mal, abençoar aos que nos maldizem. Nós podemos rezar,
não desejar o mal, porém amar aos inimigos, emprestar a quem temos certeza de
que não nos pagará é um ato muito raro e difícil. Todavia é o mandato do
Senhor: amar os inimigos, sem exclusão sem limites.
Cristo convida-nos a amar. Amar
sem medida, que é a medida do amor verdadeiro. Deus é Amor "ele faz nascer o
seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos"(Mt
5,45).
E o homem, faísca de Deus, tem que lutar para assemelhar-se a Ele cada dia, "Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus". Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo.
E o homem, faísca de Deus, tem que lutar para assemelhar-se a Ele cada dia, "Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus". Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo.
Ó DEUS, ESTA COMUNHÃO EUCARÍSTICA PREFIGURA A UNIÃO DOS FIÉIS EM VOSSO AMOR; FAZEI QUE REALIZE TAMBÉM A COMUNHÃO NA VOSSA IGREJA. POR CRISTO, NOSSO SENHOR. AMÉM!
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