quarta-feira, setembro 30, 2015

A LISIEUX DE SANTA TERESINHA


Teresa Martin nasceu na cidade francesa de Alençon no ano de 1873. Aos quinze anos de idade, entrou para o Carmelo de Lisieux, onde faleceu de tuberculose em 30 de Setembro de 1897. Graças aos seus escritos, publicados depois da sua morte e traduzidos em mais de 60 línguas, ela foi rapidamente conhecida e venerada no mundo inteiro.
Em “História de uma alma”, Teresa expõe o seu “pequeno caminho” de santidade que deve ser vivido não através de grandes sacrifícios, mas por pequenos atos de amor na vida quotidiana.
Em 1925, Teresa foi canonizada e dois anos mais tarde, proclamada Padroeira das Missões. 
A França abriga diversos destinos importantes de turismo religioso. Um deles é Lisieux, cidade na região da Normandia onde viveu e morreu Santa Teresinha do Menino Jesus, a santa francesa mais conhecida e venerada no Brasil.

Visitantes do mundo inteiro vão a Lisieux para conhecer os lugares onde jovem santa passou sua curta vida, como a catedral gótica, o Carmelo, a casa de sua infância e a Basílica da cidade.
Construída em sua homenagem, a Basílica abriga uma capela dedicada ao Brasil,  testemunho da fé do povo brasileiro em Santa Teresinha e também de seu apoio na construção do prédio.
BASÍLICA – A Basílica de Lisieux é uma das maiores igrejas do século XX. A sua construção começou em 1929 e a sua consagração se deu em 1954, quase trinta anos mais tarde. Os seus muros e os da cripta estão cobertos de mosaicos que invocam a mensagem de Santa Teresinha, baseada no amor infinito de Deus.
Sob a sua cúpula encontram-se as relíquias da Santa. Em frente à Basílica, no subsolo, encontra-se o Centro de Acolhimento Pastoral Internacional (CAPI) com um extenso espaço de livraria, exposições e salas de conferências.

CARMELO – O mosteiro carmelita foi fundado em 1838. Foi lá que em 1888, aos quinze anos de idade, a futura Santa Teresinha do Menino Jesus, entrou para a vida religiosa, determinada a seguir uma vida de oração.
 Em 1923 a capela do Carmelo foi ampliada para abrigar os restos mortais da religiosa, transferidos do cemitério. Nela, Santa Teresinha está representada em seu leito de morte, revestida com o hábito carmelita.
 No alto, a estátua da Virgem do Sorriso, tão querida por Teresa. Numa sala no exterior estão expostas diversos objetos da Santa.

CATEDRAL DE SAINT PIERRE – De estilo gótico normando do século XII-XIII, este edifício foi a sede de um bispo até a Revolução Francesa. Santa Teresinha participou de missas e orou frequentemente nesta catedral até sua entrada no Carmelo.
 Junto da entrada, fica a capela onde ela fez a sua primeira comunhão. Ao fundo, uma estátua moderna marca o lugar onde ela participava na missa com a família. O altar-mor foi oferta de seu pai em 1888.

LES BUISSONETS – A casa para onde a família de Santa Teresinha mudou-se em 1877 , depois da morte da sua mãe, é conhecida como Les Buissonets. Bem conservada, ela está repleta de objetos familiares.
 A lareira da cozinha evoca a graça recebida no Natal de 1886. No primeiro andar, o quarto onde a Virgem sorriu para a menina Teresa, curando-a de uma estranha doença. Em outro cômodo, estão expostas roupas e brinquedos de Teresa.

Santa Teresinha viveu até os 24 anos de vida, quando deu sua vida a Deus no Carmelo. Como carmelita ela viveu para se consumir pelas missões, pela oração, pelos sacrifícios; oferecendo sua vida pelos sacerdotes, pelos missionários, por aqueles que se dedicavam a pregar o Evangelho.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo até a consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu de tuberculose, dizendo suas últimas palavras: “Oh!…amo-O. Deus meu,…amo-Vos!”
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. 
A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

ORAÇÃO
Deus de infinita bondade, que abris as portas do vosso reino aos pequeninos e humildes, fazei que sigamos confiadamente o caminho espiritual de Santa Teresa do Menino Jesus, para que, por sua intercessão, cheguemos à revelação da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo..

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, ROGAI POR NÓS, ROGAI PELA IGREJA, ROGAI PELAS MISSÕES!

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terça-feira, setembro 29, 2015

SANTOS ARCANJOS - 29/09


Lá do alto enviai-nos, ó Cristo,  vosso anjo da paz, São Miguel.
Sua ajuda fará vosso povo crescer mais, prosperando, fiel.

Gabriel, o anjo forte na luta, nosso tempo sagrado visite, lance fora o antigo inimigo
e, propício, conosco habite.

Enviai-nos dos céus Rafael, o bom anjo que cura os doentes, para a todos os males sarar
e guiar nossos atos e as mentes.

Cristo, glória dos coros celestes, vossos anjos nos venham guiar, para, unidos a eles um dia, glória eterna ao Deus Trino cantar.

"VEREIS O CÉU ABERTO E OS ANJOS DE DEUS SUBINDO E DESCENDO SOBRE O FILHO DO HOMEM!."
Hoje, na festa dos Santos Arcanjos, Jesus manifesta aos seus Apostolos e a todos, a presença dos seus arcanjos e, a relação que com Ele mantêm. 

Os anjos estão na glória celestial, onde louvam perenemente ao Filho do homem, que é o Filho de Deus. O rodeiam e estão ao seu serviço. 

Subir e descer nos lembra o episódio do sono do Patriarca Jacob, quem dormindo sobre uma pedra durante sua viagem à terra de origem de sua família (Mesopotâmia), enxerga aos anjos que descem e sobem por uma misteriosa escada que une o céu e a terra, enquanto Deus mesmo está de pé junto dele e lhe comunica sua mensagem. 

Reparemos a relação entre a comunicação divina e a presença ativa dos anjos. 
Desse modo, Gabriel, Miguel e Rafael aparecem na Bíblia como presentes nas vicissitudes terrenas e levando aos homens -como nos diz São Gregório Magno- as comunicações, por meio de sua presença e, a suas mesmas ações, que mudam decisivamente nossas vidas.

 Chamam-se, precisamente arcanjos, príncipes dos anjos, porque são enviados para as missões mais importantes. 

Gabriel foi enviado para anunciar a Maria Santíssima a concepção virginal do Filho de Deus, que é o princípio de nossa redenção (cf. Lc 1). Miguel luta contra anjos rebeldes e os expulsa do céu (cf. Ap 12). 
 Nos anuncia, desse modo, o mistério da justiça divina, que também exerceu-se em seus anjos quando rebelaram-se e, dá-nos a segurança de sua vitória e a nossa sobre o mal.

 Rafael acompanha a Tobias júnior, o defende e, o aconselha e cura finalmente ao pai Tobit.
Por essa via, nos anuncia a presença dos anjos junto a cada um de nós: o anjo que chamamos da Guarda. 

Aprendamos desta celebração dos arcanjos que sobem e descem sobre o Filho do homem, que servem a Deus, mas lhe servem em nosso benefício. 

Dão glória à Trindade Santíssima e, o fazem também servindo-nos.
Em conseqüência, vejamos que devoção lhes devemos e, quanta gratidão ao Pai que os envia para nosso bem.

Jo 1, 47-51
"VEREIS O CÉU ABERTO E OS ANJOS DE DEUS SUBINDO E DESCENDO SOBRE O FILHO DO HOMEM"

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento". Perguntou-lhe Natanael: "De onde me conheces?". Jesus respondeu-lhe: "Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira". Disse-lhe Natanael: "Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!". 

Jesus respondeu: "Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas. Verás coisas maiores do que estas". E acrescentou: "Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem". Palavra da salvação.

ORAÇÃO
Ó Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos Anjos e dos homens, fazei que sejamos protegidos na terra por aqueles que vos servem no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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PAPA FRANCISCO CONCLUIU SUA DÉCIMA VIAGEM APOSTÓLICA


O Papa Francisco decolou por volta das 20h45 deste domingo (27) em um avião da American Airlines do Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, depois de realizar uma visita histórica de seis dias no país, onde despertou grande alegria, com multidões que o seguiram para todas as partes.

A visita começou em Washington e passou por Nova York antes de terminar na Filadélfia. Esta foi a primeira vez que o Papa argentino de 78 anos esteve nos EUA. Sua décima viagem começou em Cuba, onde passou pelas cidades de Havana, Holguín e Santiago.

A viagem pelos dois países teve uma ligação simbólica, já que EUA e Cuba, adversários de longa data, iniciaram uma abertura nas relações bilaterais com mediação do Papa Francisco. Estados Unidos e Cuba restabelecem relações diplomáticas
Os EUA vão reabrir a embaixada americana em Cuba. Cuba se comprometeu a abrir o país para organizações internacionais, como a ONU.

 ENCONTRO COM VÍTIMAS DE ABUSOS SEXUAIS - SEMINÁRIO SÃO CARLOS BORROMEU, FILADÉLFIA

Papa sobre abuso de menores: “Deus está chorando!” “Vergonha pelos abusos, responsáveis prestarão contas!”

Papa Francisco emitiu uma forte condenação contra o abuso sexual de menores por membros do clero, após uma reunião privada com várias vítimas da Arquidiocese de Filadélfia.
"Eu tenho gravado no meu coração as histórias, os sofrimentos e as dores dos menores que foram vítimas de abuso sexual por padres", disse ele.
"É vergonhoso que as pessoas, que tinham a seu cargo o cuidado terno desses pequeninos, estuprou-os e lhes causou problemas...”. Deus está chorando!"
Os crimes de abuso sexual, continuou ele, já não podem ser mantidos em segredo. Ele também se comprometeu com uma "vigilância zelosa" da Igreja para proteger os menores e reiterou que "os culpados ​​devem ser responsabilizados”.
O Pontífice elogiou a coragem das vítimas que se apresentaram e trouxeram à luz os abusos por parte de membros do clero.
"Humildemente, devemos a cada um deles e suas famílias a nossa gratidão pela imensa coragem para fazer brilhar a luz de Cristo sobre o mal do abuso sexual de menores", disse ele.
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ENCONTRO COM OS BISPOS HÓSPEDES DO
  8º ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS
 Seminário de São Carlos Borromeu, Filadélfia 
“Para a Igreja, a família não é primariamente um motivo de preocupação, mas a feliz confirmação da bênção de Deus à obra-prima da criação”.

Sinto-me feliz por ter a oportunidade de partilhar estes momentos de reflexão pastoral convosco, na jubilosa ocasião do Encontro Mundial das Famílias. Cada dia, em todos os cantos do planeta, a Igreja tem motivos para se alegrar com o Senhor pelo dom daquele povo numeroso de famílias 
que, mesmo nas mais duras provas, honram 
as promessas e guardam a fé.
Assim eu diria que o primeiro impulso pastoral, que nos pede esta desafiadora transição de época, é precisamente um passo decidido na linha de tal reconhecimento. 
 A família é o lugar fundamental da aliança da Igreja com a criação, com esta criação de Deus, já que Deus abençoou o último dia com uma família. Sem a família, a Igreja também não existiria: não poderia ser aquilo que deve ser, isto é, sinal e instrumento da unidade do gênero humano (cf. Lumen gentium, 1).
Naturalmente a compreensão que dela possuímos, plasmada com base na integração da forma eclesial da fé e da experiência conjugal da graça, abençoada pelo sacramento, não deve fazer-nos esquecer a profunda transformação do contexto atual, que incide sobre a cultura social – e lamentavelmente também legal – dos laços familiares e que nos afeta a todos, crentes e não-crentes. O cristão não está «imune» das mudanças do seu tempo; e este mundo concreto, com as suas múltiplas problemáticas e possibilidades, é o lugar onde temos de viver, acreditar e anunciar.
Como pastores, nós bispos, somos chamados a reunir as forças e a relançar o entusiasmo pelo nascimento de famílias que correspondam mais plenamente à bênção de Deus, segundo a sua vocação. Devemos investir as nossas energias não tanto para explicar uma vez e outra os defeitos da atual condição hodierna e os valores do cristianismo, como sobretudo convidar com audácia os jovens a serem ousados na opção do matrimônio e da família. 
O pastor anuncia serena e apaixonadamente a Palavra de Deus, encoraja os crentes a apostarem alto. Tornará os seus irmãos e irmãs capazes de acolher e praticar a promessa de Deus, que alarga a própria experiência da maternidade e da paternidade para o horizonte duma nova «familiaridade» com Deus (cf. Mc 3, 31-35).
O pastor vela pelo sonho, a vida, o crescimento das suas ovelhas. Este «velar» não nasce dos discursos feitos, mas do cuidado pastoral. 
Só é capaz de velar quem sabe estar «no meio», quem não tem medo das perguntas, quem não tem medo do contacto, do acompanhamento. O pastor vela, antes de tudo, com a oração, sustentando a fé do seu povo, transmitindo confiança no Senhor, na sua presença. O pastor permanece sempre vigilante, ajudando a levantar o olhar quando aparecem o desânimo, a frustração ou as quedas. Seria bom perguntar-nos se, no nosso ministério pastoral, sabemos «perder» tempo com as famílias. Sabemos estar com elas, partilhar as suas dificuldades e as suas alegrias?
A família é o nosso aliado, a nossa janela aberta para o mundo, a família é a evidência duma bênção irrevogável de Deus destinada a todos os filhos desta história difícil e maravilhosa da criação que Deus nos pediu para servir. Muito obrigado!


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VISITA AOS ENCARCERADOS NA PRISÃO CURRAN-FROMHOLD PARA MENORES – FILADÉLFIA
O Papa visitou Francisco a prisão de Curran-Fromhold, nos arredores da Filadélfia. Ele recebeu de presente uma cadeira fabricada pelos internos. Disse que é "triste constatar que os sistemas prisionais não buscam curar as feridas, sanar as feridas, dar novas oportunidades".
O Santo Padre falou aos internos que Cristo não pergunta por onde às pessoas andaram, apenas deseja que sejam purificadas dos caminhos nos quais passaram. Segundo ele, todos são pecadores e precisam passar por esse processo de purificação.
“Viver comporta ‘sujar os nossos pés’ pelas estradas poeirentas da vida, da história. Todos precisamos de ser purificados, ser lavados. Todos, eu sou o primeiro”, ressaltou o Papa.
O Sucessor de Pedro convidou os detentos a não enxergarem esse tempo de reclusão como uma expulsão da sociedade.
“Jesus quer ajudar-nos a recompor o nosso andar, retomar o nosso caminho, recuperar a nossa esperança, restituir-nos a fé e a confiança. Quer que regressemos às estradas da vida, sentindo que temos uma missão; que este tempo de reclusão nunca foi sinônimo de expulsão”, disse Francisco.
Este período da vossa vida só pode ter um objetivo: estender a mão para retomar o caminho, estender a mão para que ajude à reintegração social. Uma reintegração de que todos fazemos parte, que todos somos chamados a estimular, acompanhar e realizar. Uma reintegração procurada e desejada por todos: reclusos, famílias, funcionários, políticas sociais e educativas. Uma reintegração que beneficia e eleva o nível moral de toda a comunidade e a sociedade.
E desejo encorajar-vos a manter esta atitude entre vós, com todas as pessoas quede alguma maneira fazem parte deste Instituto. Sede artífices de oportunidades, sede artífices de caminho, sede artífices de novas vias.
Todos temos alguma coisa de que ser limpos e purificados. Todos. Que a consciência disto nos desperte para a solidariedade entre todos, para nos apoiarmos e procurarmos o melhor para os outros.
Fixemos os olhos em Jesus que nos lava os pés: Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), que nos vem fazer sair da mentira de crer que nada pode mudar, da mentira de crer que ninguém pode mudar. Jesus ajuda-nos a caminhar por sendas devida e plenitude. Que a força do seu amor e da sua Ressurreição seja sempre caminho de vida nova”.


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SANTA MISSA DE ENCERRAMENTO
DO 8º ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS
PARQUE BENJAMIN FRANKLIN, FILADÉLFIA

Deus, nosso Pai, não Se deixa vencer em generosidade, e semeia. Semeia a sua presença no nosso mundo, porque «é nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou» primeiro (1 Jo 4, 10). 
 Aquele amor dá-nos esta certeza profunda: somos procurados por Ele, Ele está à nossa espera. É esta confiança que leva o discípulo a estimular, acompanhar e fazer crescer todas as boas iniciativas que existem ao seu redor. Deus quer que todos os seus filhos tomem parte na festa do Evangelho. Não ponhais obstáculo ao que é bom – diz Jesus –, antes pelo contrário, ajudai-o a crescer. Pôr em dúvida a obra do Espírito, dar a impressão de que a mesma não tem nada a ver com aqueles que não são «do nosso grupo», que não são «como nós», é uma tentação perigosa. Não só bloqueia a conversão à fé, mas constitui uma perversão da fé.
 A fé abre a «janela» à presença operante do Espírito e demonstra-nos que a santidade, tal como a felicidade, está sempre ligada aos pequenos gestos. «Seja quem for que vos der a beber um copo de água – um pequeno gesto – por serdes de Cristo, (...) não perderá a sua recompensa», diz Jesus (Mc 9, 41). São gestos mínimos, que uma pessoa aprende em casa; gestos de família que se perdem no anonimato da vida diária, mas que fazem cada dia diferente do outro. São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho, de irmãos. São gestos de ternura, de afeto, de compaixão.
 Gestos como o prato quente de quem espera para jantar, como o café da manhã de quem sabe acompanhar o levantar na alvorada. São gestos familiares. É a bênção antes de dormir, e o abraço ao regressar duma jornada de trabalho. O amor exprime-se em pequenas coisas, na atenção aos detalhes de cada dia que fazem com que a vida sempre tenha sabor de casa. A fé cresce, quando 
é vivida e plasmada pelo amor. Por isso, as 
nossas famílias, as nossas casas são autênticas igrejas domésticas: são o lugar ideal onde a fé 
se torna vida e a vida cresce na fé.
 Nós cristãos, discípulos do Senhor, pedimos às famílias do mundo que nos ajudem. Somos tantos a participar nesta celebração e isto, em si mesmo, já é algo de profético, uma espécie de milagre no mundo de hoje, que está cansado de inventar novas divisões, novas rupturas, novos desastres. Quem dera que fôssemos todos profetas! Quem dera que cada um de nós se abrisse aos milagres do amor a bem da família própria e de todas as famílias do mundo, para assim –  falar de milagres de amor.
Como seria bom se por todo o lado, mesmo para além das nossas fronteiras, pudéssemos encorajar e apreciar esta profecia e este milagre! Renovemos a nossa fé na palavra do Senhor, que convida as nossas famílias para esta abertura; que convida a todos a participarem na profecia da aliança entre um homem e uma mulher, que gera vida e revela Deus. 

Que nos ajude a participar na profecia da paz, da ternura e do carinho familiar. Que nos ajude a participar no gesto profético de cuidar, com ternura, paciência e amor, das nossas crianças e dos nossos avós.

Toda a pessoa que desejar formar, neste mundo, uma família que ensine os filhos a alegrar-se por cada ação que se proponha vencer o mal – uma família que mostre que o Espírito está vivo e operante –, encontrará gratidão e estima, independentemente do povo, região ou religião a que pertença.

Que Deus nos conceda a todos ser profetas da alegria do Evangelho, do Evangelho da família, do amor da família, ser profetas como discípulos do Senhor, e nos conceda a graça de ser dignos desta pureza de coração que não se escandaliza do Evangelho. Que assim seja.

VIAGEM APOSTÓLICA DO SANTO PADRE FRANCISCO A CUBA, AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
E VISITA À SEDE DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS por ocasião da participação ao
VIII Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia


© Copyright - Libreria Editrice Vaticana


domingo, setembro 27, 2015

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM E DIA NACIONAL DA BÍBLIA

 A BÍBLIA NÃO É UM LIVRO SÓ, MAS UM CONJUNTO DE 73 LIVROS, REDIGIDOS POR AUTORES DIFERENTES EM ÉPOCAS, LÍNGUAS E LOCAIS DIVERSOS, NUM ESPAÇO DE TEMPO DE CERCA DE MIL E QUINHENTOS ANOS.

Celebramos hoje o  dia nacional da Bíblia, dedicado a despertar e promover entre os fiéis o conhecimento e o amor dos Livros Sagrados, a Palavra de Deus escrita, redigida sob a moção do Divino Espírito Santo, motivando-os para sua leitura cotidiana, atenta e piedosa e, ao mesmo tempo, premunindo-os contra os erros correntes com relação à Bíblia mal interpretada.
 É de São Jerônimo, o grande tradutor dos Livros Santos, a célebre frase: “Ignorar a Sagrada Escritura é ignorar o próprio Cristo”. Portanto, o conhecimento e o amor às Escrituras decorrem do conhecimento e do amor que todos devemos a Nosso Senhor.

 A Bíblia é o relato da manifestação do amor de Deus que, gradativamente, nos leva por Cristo, em Cristo e com Cristo à intimidade da vida divina e, como consequência, a uma nova vida, fermento de um mundo novo.
Evangelho (Mc 9,38-43.45.47-48): João disse a Jesus: Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não andava conosco. Jesus, porém, disse: Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, está a nosso favor. Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.

E quem provocar a queda um só destes pequenos que crêem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga.
 Homilia de Padre Marcos Belizário
O Evangelista Marcos descreve um episódio na qual Jesus corrige de maneira contundente uma atitude equivocada dos Doze. Não deveríamos escutar hoje sua advertência?

Os Doze procuram impedir a atividade de um homem que “expulsa demônios”, ou seja, alguém dedicado a libertar as pessoas do mal que as escraviza, devolvendo-lhes sua liberdade e dignidade. É um homem preocupado em fazer o bem às pessoas. Inclusive , atua “em nome de Jesus”. Mas os Doze observam algo que, em sua opinião , é muito grave: “Não é dos nossos”.
Os Doze não toleram a atividade libertadora de alguém que não está com eles. Parece-lhes inadmissível . Só através da adesão ao seu grupo deve-se levar a cabo a salvação que Jesus oferece. Não se fixam no bem que aquele homem faz. Preocupa-os o fato de esse homem não estar com eles.

Jesus, pelo contrário, reprova de maneira categórica a atitude de seus discípulos. Quem desenvolve uma atividade humanizadora já esta, de alguma maneira, vinculado a Jesus e ao seu projeto de salvação. Seus seguidores não devem monopolizar a salvação de Deus . 
Os Doze querem exercer um controle sobre a atividade de quem não pertence a seu grupo , porque veem nele um rival. Jesus, que só busca o bem do ser humano , vê nele um aliado e um amigo. “Quem não está contra nós está a nosso favor”.

Por isso não devemos viver receosos, condenando posições ou iniciativas que não se ajustam aos nossos desejos ou esquemas religiosos. Não é muito próprio da Igreja de Jesus estar vendo inimigos por toda parte. 
Jesus nos convida , antes, a alegrar-nos com aquilo que pessoas e instituições alheias à Igreja possam estar fazendo para um desenvolvimento mais humano da vida. Essas pessoas e instituições “são dos nossos”, porque lutam pela mesma causa: um ser humano mais digno de sua condição de filho de Deus.
O Reino de Deus se estende para além da instituição eclesial . Não cresce só entre cristãos , mas entre todos aqueles homens e mulheres de boa vontade que fazem crescer no mundo a fraternidade.

De acordo com Jesus , todo homem , grupo capaz de “expulsar demônios” de nossa sociedade e de colaborar na construção de um mundo melhor está, de alguma maneira, abrindo caminho ao reino de Deus.

É fácil que também nós , como discípulos , nos pareça que eles não são dos nossos, porque não entram em nossas igreja nem assistem aos nossos cultos. No entanto , de acordo com Jesus , “quem não está contra nós esta a nosso favor”
 Todos os que , de alguma maneira , lutam pela causa do homem estão conosco. Nós cristãos devemos valorizar com prazer todos os sucessos humanos grande ou pequenos , e todos os triunfos da justiça alcançados no campo político, econômico ou social, por modestos que nos possam parecer.

Os políticos que lutam por uma sociedade mais justa, os jornalistas que se arriscam para defender  a verdade e a liberdade, os operários que conseguem uma maior solidariedade, os educadores que se desvelam por educar para a responsabilidade , embora nem sempre pareçam ser dos nossos, “estão a nosso favor”, porque estão trabalhando por um mundo mais humano.


PAPA FRANCISCO CHEGOU NESTE SÁBADO (26/09) A FILADÉLFIA


«E tu, que farás?»

SANTA MISSA COM OS BISPOS, O CLERO, OS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS DA PENSILVÂNIA
Catedral dos Santos Pedro e Paulo, Filadélfia
Nesta manhã, aprendi algo mais da história desta bela catedral: a história que está por detrás das suas paredes altas e dos seus vitrais. Contudo prefiro olhar a história da Igreja, nesta cidade e neste Estado, como uma história não de construção de muros, mas do seu derrube. Ela fala-nos de gerações e gerações de católicos comprometidos, saindo para as periferias a fim de construir comunidades de culto, de educação, de caridade e de serviço à sociedade inteira.
Uma tal história é visível nos muitos santuários espalhados por esta cidade, nas suas inúmeras paróquias, cujas agulhas e campanários falam da presença de Deus no meio das nossas comunidades.
 Vemo-la também nos esforços de todos aqueles sacerdotes, religiosos e leigos que, com dedicação, ao longo de dois séculos, trabalharam pelas necessidades espirituais dos pobres, dos imigrantes, dos doentes e dos encarcerados. Vemo-la também nas inúmeras escolas onde consagrados e consagradas ensinaram as crianças a ler e a escrever, a amar a Deus e ao próximo, e a contribuir como bons cidadãos para a vida da sociedade americana. Tudo isto é a herança verdadeira que recebestes e que sois chamados a enriquecer e transmitir.
Muitos de vós conhecem a história de Santa Catarina Drexel, uma das grandes Santas saídas desta Igreja local. Quando ela falou ao Papa Leão XIII da necessidade das missões, o Papa – era um Papa muito sábio! – perguntou-lhe de maneira incisiva: «E tu, que farás?» Aquelas palavras mudaram a vida de Santa Catarina, porque recordaram-lhe que afinal cada cristão recebeu, em virtude do Batismo, uma missão. Cada um de nós deve responder, da melhor forma possível, à chamada do Senhor para construir o seu Corpo, que é a Igreja.
«E tu, que farás?» A partir destas palavras, gostaria de me deter sobre dois aspectos, no contexto da nossa missão específica de transmitir a alegria do Evangelho e edificar a Igreja como sacerdotes, diáconos, membros masculinos e femininos de institutos de vida consagrada.
Em primeiro lugar, aquelas palavras – «E tu, que farás?» – foram dirigidas a uma pessoa jovem, uma jovem mulher com ideais elevados, e mudaram a sua vida. Impeliram-na a pensar no trabalho imenso que havia para realizar e a dar-se conta de que também ela era chamada a fazer a sua parte. Quantos jovens, nas nossas paróquias e escolas, têm os mesmos ideais elevados, generosidade de espírito e amor a Cristo e à Igreja! Perguntemo-nos: Somos nós capazes de os pôr à prova? Somos capazes de os guiar e ajudar a fazer a sua parte? 
A encontrar caminhos para poderem partilhar o seu entusiasmo e os seus dons com as nossas comunidades, sobretudo nas obras de misericórdia e de compromisso a favor dos outros? Partilhamos a própria alegria e entusiasmo que temos em servir o Senhor?
Um dos grandes desafios que a Igreja tem pela frente, nesta geração, é promover, em todos os fiéis, o sentido de responsabilidade pessoal pela missão da Igreja e torná-los capazes de cumprirem tal responsabilidade como discípulos missionários, serem fermento do Evangelho no nosso mundo. Isto exige criatividade para se adaptar às situações em mudança, para levar avante a herança do passado, não primariamente mantendo estruturas e as instituições que também são úteis, mas acima de tudo estando disponíveis para as possibilidades que o Espírito abre diante de nós e comunicando a alegria do Evangelho, todos os dias e em todas as estações da vida.
A Igreja nos Estados Unidos sempre dedicou um enorme esforço ao trabalho da catequese e da educação. O nosso desafio, hoje, é construir alicerces sólidos e promover um sentido de colaboração e responsabilidade compartilhada, quando programamos o futuro das nossas paróquias e instituições. Isto não significa transcurar a autoridade espiritual que nos foi confiada, mas discernir e usar sabiamente os múltiplos dons que o Espírito concede à Igreja.

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ENCONTRO PELA LIBERDADE RELIGIOSA COM A COMUNIDADE HISPÂNICA E OUTROS IMIGRANTES
Papa apela à defesa da liberdade religiosa e à tolerância.

O Papa apelou hoje em Filadélfia à defesa da liberdade religiosa, “um direito fundamental”, e ao diálogo entre os vários credos para promover o respeito pelo ser humano.
“É necessário que os seguidores das diferentes religiões unam a sua voz para invocar a paz, a tolerância, o respeito pela dignidade e os direitos dos outros”, disse, no Parque Histórico Nacional da cidade norte-americana, terceira etapa da sua viagem aos EUA, iniciada na terça-feira.
Francisco sustentou que todos os homens e mulheres das várias confissões religiosas “podem dialogar, sem lutar, isso é a liberdade religiosa”.
Milhares de pessoas esperavam pela chegada do Papa, que percorreu em automóvel descoberto a praça do ‘Independence Hall’, “local do nascimento dos Estados Unidos da América”.
“Neste lugar, que é um símbolo do espírito americano, quereria refletir convosco sobre o direito à liberdade religiosa. É um direito fundamental que plasma o modo como interagimos social e pessoalmente”, declarou.
Francisco precisou que a liberdade religiosa “implica certamente o direito de adorar a Deus, individual e comunitariamente”, mas recordou que a mesma “transcende, por sua natureza, os lugares de culto, bem como a esfera dos indivíduos e das famílias”.
“Num mundo onde as diferentes formas de moderna tirania procuram suprimir a liberdade religiosa, ou reduzi-la a uma subcultura sem direito de expressão na esfera pública, ou ainda usar a religião como pretexto para o ódio e a brutalidade”, alertou, renovando alertas que remetem para o pontificado de Bento XVI.
A dimensão religiosa, insistiu o Papa, “é parte da cultura de qualquer povo e de qualquer nação”.
Francisco quis sublinhar que as tradições religiosas “servem a sociedade”, através da mensagem que proclamam, lembrando “a dimensão transcendente da existência humana” e a “liberdade irredutível contra qualquer pretensão de poder absoluto”.
“Basta lançar um olhar à história, especialmente à do século passado, para ver as atrocidades perpetradas pelos sistemas que pretenderam construir este ou aquele «paraíso terrestre»”, acrescentou.
No “coração” da missão espiritual das religiões, sustentou o Papa, “encontra-se a proclamação da verdade e da dignidade da pessoa humana, bem como dos direitos humanos”.
Antes do discurso, Francisco abençoou uma Bíblia e uma Cruz usadas pela comunidade católica hispano-latina transporta estes símbolos em peregrinação pelos EUA.
Já no encontro pela liberdade religiosa, com a presença de membros da comunidade hispânica e outros imigrantes, o Papa recordou que em Filadélfia foram proclamadas pela primeira vez as “liberdades que definem” o país e inspiram os norte-americanos no combate “pela liberdade de viver de acordo com a sua dignidade”.
“A Declaração de Independência afirmou que todos os homens e todas as mulheres são criados iguais, que são dotados pelo seu Criador de alguns direitos inalienáveis e que os governos existem para proteger e defender tais direitos”, prosseguiu.
O pontífice argentino elogiou as “grandes lutas” dos norte-americanos que levaram à abolição da escravatura, à extensão do direito de voto, ao crescimento do movimento operário e ao “esforço progressivo por eliminar todas as formas de racismo e preconceito”.
“A memória salva a alma dum povo de tudo aquilo ou de todos aqueles que poderiam tentar dominá-lo ou utilizá-lo para os seus interesses”, prosseguiu.
Francisco evocou ainda o “profundo sentido evangélico da dignidade de cada pessoa” dos Quakers, que fundaram Filadélfia.

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FESTA DE FAMÍLIAS E VIGÍLIA DE ORAÇÃO
Benjamin Franklin Parkway, Filadélfia 
No final da tarde deste sábado, 26 de setembro, o Papa Francisco encontrou-se com as famílias reunidas em Filadélfia no seu VIII Encontro Mundial.

Testemunhos, orações, histórias de vida e canções encheram de alegria e esperança o Benjamin Franklin Parkway de Filadélfia. A todas as famílias o Santo Padre escutou com atenção e dirigiu-lhes algumas palavras falando de improviso em língua espanhola.
O Papa Francisco começou por agradecer os testemunhos que foram apresentados e afirmou que um testemunho verdadeiro leva-nos a Deus porque Deus é Verdade, Beleza e Bondade. Sublinhou também que Deus é Amor e recordou uma pergunta que uma vez uma criança lhe fez e que se interrogava com o que fazia Deus antes de criar o mundo.
 O Santo Padre, confessando-se surpreendido com a questão, disse ao menino que Deus antes da Criação amava, porque Deus é Amor!
E o Amor de Deus é tal – continuou o Papa – que criou o homem e a mulher e entregou-lhes o mundo. Um mundo onde existe a divisão e a guerra e onde irmãos matam irmãos – disse o Papa que recordou que Deus não nos abandona e mandou-nos o seu próprio “Filho” como “expressão do Seu Amor”. E não o enviou para um palácio, para uma cidade ou para uma empresa, mas “para uma família”. “Deus entrou no mundo numa família”.
Deus bateu à porta de uma família e Maria e José foram obedientes – afirmou o Papa que declarou que a família tem cidadania divina, num bilhete de identidade dado por Deus para que as “famílias cresçam em bondade, verdade e beleza”.
O Santo Padre no seu discurso improvisado não deixou de falar nos muitos problemas das famílias, na relação conjugal e também com os filhos, afirmando que nas famílias há sempre “cruz”, mas que também há depois “ressurreição” porque a família é uma “fábrica de esperança”. 
As dificuldades só se superam com o Amor – afirmou o Papa Francisco.
No final da sua intervenção o Santo Padre invocou as crianças e os avós. As crianças são a força e os avós a memória. Cuidar de uns e de outros promete-nos o futuro.
O Papa Francisco a todos abençoou e pediu para cuidarem e defenderem a família porque “é aí que se joga o nosso futuro”.


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